Como a corça anseia por águas correntes, a
minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.
Salmos 42.1,2
Jesus movia-Se segundo a direção do Pai,
não proferia nenhum tipo de julgamento sem antes ouvir a decisão do Criador,
nada do que realizava era sem o crivo do Deus Todo Poderoso.
As ações do nosso amado Mestre surpreendia
a todos, porque Ele desenvolveu uma sensibilidade perceptiva que superava as
demais, observava e ouvia o que aos outros passava desapercebido. Recordemos a
passagem onde fora curado um homem cego desde o nascimento, em que todos aflitos
questionavam e se admiravam; Jesus nem se preocupava com o fato. Certamente não
se incomodava porque estava convicto de que aquele problema seria usado apenas
para revelar o poder de Deus (João 9.3).
O mesmo ocorre com o seu amigo Lázaro,
quando adoece e vem a óbito.
Observamos claramente que Ele via e ouvia
além do que podemos detectar pela percepção humana. Jesus mantinha uma
constante, profunda e íntima comunhão com Deus.
Muitas vezes nos questionamos, quais os
limites de aproximação, de comunhão e de intimidade podemos desenvolver com o
Criador? Será que há um limite fronteiriço estipulado do qual não podemos ultrapassar
sob pena de sermos consumidos pelo resplendor de Sua glória? Ou será que
podemos como Moisés pedir: "Peço-te que me mostres a tua glória"
(Êxodo 33.18).
Qual é o Pai que não gosta de usufruir da
companhia, da amizade, admiração e mesmo ser inspiração para os filhos? Qual é
o pai que não enche o coração de alegria diante do reconhecimento, da gratidão,
do carinho e do amor externado pelos filhos? Qual é o pai que não quer reunir os filhos e compartilhar bons e maus momentos, passar seus ensinamentos,
experiências vividas, orientações necessárias e fundamentais para os ver bem
sucedidos, realizados e felizes? O pai que prepara bem a seus filhos é destacado e admirado por todos: - "Estes são os filhos do Sr Fulano de Tal"!
Pois bem, podemos sim desenvolver um
profundo relacionamento de intima adoração e comunhão, de sincera e real
amizade com o nosso Criador e SENHOR – onde há transparência, confiança, abrimos
o coração, expomos nossos sentimentos, compartilhamos nossos bons e maus
momentos, ouvimos e acatamos Suas orientações e sábios conselhos de amoroso
Pai.
"Se vocês, apesar de serem maus, sabem
dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus,
dará coisas boas aos que lhe pedirem"! (Mateus 7.11).
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