domingo, 20 de março de 2016

Profunda Intimidade


Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.

                            Salmos 42.1,2

Jesus movia-Se segundo a direção do Pai, não proferia nenhum tipo de julgamento sem antes ouvir a decisão do Criador, nada do que realizava era sem o crivo do Deus Todo Poderoso.
As ações do nosso amado Mestre surpreendia a todos, porque Ele desenvolveu uma sensibilidade perceptiva que superava as demais, observava e ouvia o que aos outros passava desapercebido. Recordemos a passagem onde fora curado um homem cego desde o nascimento, em que todos aflitos questionavam e se admiravam; Jesus nem se preocupava com o fato. Certamente não se incomodava porque estava convicto de que aquele problema seria usado apenas para revelar o poder de Deus (João 9.3).
O mesmo ocorre com o seu amigo Lázaro, quando adoece e vem a óbito.
Observamos claramente que Ele via e ouvia além do que podemos detectar pela percepção humana. Jesus mantinha uma constante, profunda e íntima comunhão com Deus.
Muitas vezes nos questionamos, quais os limites de aproximação, de comunhão e de intimidade podemos desenvolver com o Criador? Será que há um limite fronteiriço estipulado do qual não podemos ultrapassar sob pena de sermos consumidos pelo resplendor de Sua glória? Ou será que podemos como Moisés pedir: "Peço-te que me mostres a tua glória" (Êxodo 33.18).
Qual é o Pai que não gosta de usufruir da companhia, da amizade, admiração e mesmo ser inspiração para os filhos? Qual é o pai que não enche o coração de alegria diante do reconhecimento, da gratidão, do carinho e do amor externado pelos filhos? Qual é o pai que não quer reunir os filhos e compartilhar bons e maus momentos, passar seus ensinamentos, experiências vividas, orientações necessárias e fundamentais para os ver bem sucedidos, realizados e felizes? O pai que prepara bem a seus filhos é destacado e admirado por todos: - "Estes são os filhos do Sr Fulano de Tal"!
Pois bem, podemos sim desenvolver um profundo relacionamento de intima adoração e comunhão, de sincera e real amizade com o nosso Criador e SENHOR – onde há transparência, confiança, abrimos o coração, expomos nossos sentimentos, compartilhamos nossos bons e maus momentos, ouvimos e acatamos Suas orientações e sábios conselhos de amoroso Pai.

"Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem"! (Mateus 7.11).

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