Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Mateus 6.11
O mundo ainda dorme, mas o dia já desperta
com o preguiçoso raiar do sol; o silencio da noite dá lugar ao frenético burburinho
ruidoso da manhã... a nostálgica solidão da madrugada pouco a pouco cede lugar
ao vai e vem da humanidade, a quietude dos pensamentos humanos será trocada por
escolhas e decisões a serem tomadas, espaços que precisam ser conquistados,
prazos que devem ser cumpridos, metas a serem batidas, vendas a serem
realizadas, tarefas a serem concluídas...
Nós cristãos estamos vulneráveis as exigências
que o dia nos impõe, mas por causa do imensurável amor de Deus, através do SENHOR
Jesus somos livres para escolher como iremos viver as nossas horas, então que
saibamos optar, valorizando a oportunidade que o Criador nos concede.
Que optemos pelo amor, porque nenhuma
circunstancia justifica o ódio, nenhuma injustiça motiva a amargura. Então que
o SENHOR nos ensine nesse dia a ama-Lo sobre todas as coisas e ao próximo como
a nós mesmos, que cedamos sempre a primazia ao nosso semelhante recusando a ideia
de considera-los menos que a imagem do Criador e Pai de todos nós. Que
consideremos os desafios desse dia como oportunidades de vermos a grandeza e a
glorificação de Deus.
Que optemos pela paz, aquela que o SENHOR
nos deixou além do entendimento humano, que possamos perdoar em vez de
maldizer, porque assim Deus age conosco; que esqueçamos e ignoremos os
inconvenientes e aquilo que não podemos alterar no mundo... abençoemos aqueles
que tiram e subtraem as nossas oportunidades, ao invés de amaldiçoar o que
rouba nossa vaga no estacionamento, o convidemos a fazê-lo, ao invés de
reclamar pela longa e sofrida espera, agradeçamos a Deus a oportunidade de
preparar alguns minutos para orarmos e aquietarmos o coração junto a Ele; ao invés
de impacientarmos diante dos clientes retardatários, ou das tarefas extras e
além do horário, encaremos com alegria e como oportunidade de sermos usados por
Deus para abençoarmos alguém mais necessitado do nós.
Optemos pela bondade, sejamos
espontaneamente gentis, sem que isso seja um sacrifício; com os pobres porque a
grande maioria é rejeitada e preterida, com os ricos porque vivem assustados, temem
os que se aproximam, não dispõem da paz; com os maus porque Deus tem nos
alcançado mesmo como somos. Que façamos o bem sem alarde, o galardão vem do
SENHOR, que prefiramos sermos ignorados a nos vangloriar dos feitos; que
prefiramos a modéstia e simplicidade ao invés da suntuosidade provinda da corrupção;
que optemos pela grandeza do confessar e do retratar ao invés da mediocridade
do acusar para nos safar.
Optemos pela fidelidade, sejamos sóbrios e
cumpridores de nossas promessas, que possamos honrar a credibilidade de nossos
credores; que nossos amigos, sócios, clientes possam confiar em nossa palavra
empenhada; que nossos cônjuges, filhos tenham a convicção de nossa total transparência,
dedicação e leal amor.
Optemos pela mansidão, a força nada
conquista só impõe; que sejamos exigentes apenas conosco mesmos, que nossas
vozes só se alterem para engrandecer ao SENHOR e louva-Lo; permitamos que só
Ele cuide de nossas razões.
Optemos pelo domínio próprio, somos
espirituais e aquilo que se tornará pó, não deve prevalecer sobre o que é
eterno; que sejamos sóbrios em nossas escolhas, somente influenciados, guiados
e ensinados pelo Espírito Santo de Deus, embriagados somente pela Sua alegria, apaixonados
somente pela Sua Palavra.
Empenhemos todo o nosso esforço em caminhar
cada dia de forma a agradar o Criador, nos acertos Lhe rendemos graças, nos
tropeços buscaremos mais da Sua graça.
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria,
paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra
essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne,
com as suas paixões e os seus desejos" (Gálatas 5.22-24).
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