Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou.
João 14.27
Dois famosos pintores foram convocados a
ilustrarem em tela, seu conceito de paz. O primeiro retratou um sereno lago cristalino
entre montanhas e um longínquo horizonte ao fundo.
O outro escolheu uma soberba cascata, com
um delicado e frágil galho debruçado por sobre a bruma que se formava; numa forquilha
do ramo, umedecido pelo orvalho, um ninho de colibri.
A primeira tela estampava uma silenciosa
estagnação; já a segunda o calmo descanso.
Quando comparamos à vida terrena do nosso
amado Príncipe da Paz, percebemos que exteriormente, foi cheia de açoites,
repleta de tumultos e tempestades, ondas se lançavam sobre Sua vida o tempo
todo, ciladas e armadilhas Lhe testavam diariamente; até conduzirem Seu
desgastado corpo inerte num tumulo. Mas a despeito de todos os ataques
sofridos, Sua vida interior reinava e exalava imensa e contagiante calma.
A qualquer momento podia-se achegar a Ele e
usufruir a paz que Dele emanava. E mesmo quando seus perseguidores O conduziam
pelas vielas de Jerusalém, Ele dirigiu-Se aos discípulos e ofereceu-lhes, como
último legado, a Sua preciosa e imprescindível paz.
O indispensável descanso que todos almejamos,
não é uma emoção alcançada através do culto ministrado na igreja; longe disso,
é o repouso sereno de um coração profundamente estruturado na Rocha que é o
SENHOR Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo.
"Vinde a mim todos os que estais
cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso" (Mateus
11.28-30).
"Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para
as vossas almas" (Mateus 11.28-29).
"Eis que estenderei sobre ela a paz
como um rio, e a glória das nações como um ribeiro que transborda"; (Isaías
66.12).
"Encontraram-se a graça e a verdade, a
justiça e a paz se beijaram" (Salmo 85.10).
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