O firme fundamento de Deus permanece
inabalável e selado com esta inscrição: "O Senhor conhece quem lhe
pertence" e "afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome
do Senhor".
2 Timóteo 2.19
Nada se compara à graça de Deus, não há
parâmetro para dimensiona-la, nenhuma explicação é capaz de expressar sua
profundidade com clareza, no entanto ela é real e determinante para nossa
eternidade.
Tentemos imaginar no grande dia: nós de pé,
entre toda a humanidade, diante do Trono do Altíssimo, esperando a vez para o
julgamento. Um grande livro é aberto e um anjo inicia sua leitura, diante de
todos presentes, ouvimos envergonhados cada um dos nossos pecados, os
pensamentos obscenos, as mentiras proferidas, as palavras néscias, as
brincadeiras de mau gosto, nossas negligencias, falhas, indolências, nossos
egoísmos, intolerâncias, ambições, nossas insatisfações e falta de limites, o apontar
e julgar o próximo, as vezes que deixamos de praticar o bem que estava ao nosso
alcance e era esperado de nós, mas covardemente deixamos para lá, perdemos a
chance de sermos usados por Deus para abençoar aquele irmãozinho que Ele colocou
em nosso caminho... São tantas cenas constrangedoras perpassando diante de nós,
que desejamos que tudo conclua logo, ou que ate pudéssemos dar "um perdido" para
nos livrarmos da situação vexatória. Porém, ao concluir a leitura da enorme
lista negra de nossos pecados, para nosso alívio, a graça é proferida...
A sentença, o veredito do justo Juiz? A
decisão repleta da misericordiosa graça divina soa retumbante e ecoa por todo o
universo. E somente neste exato momento é que tomamos consciência da profundidade,
da grandeza, da extensão da Sua graça e Sua benevolência sobre nós. Graça
providente, compaixão real, perdão remidor...
Os anjos anotam a sentença, o veredito a nós favorável; ao inimigo resta apenas encolher-se humilhado, enquanto nós, os
justificados; com reverência, frutificaremos na graça, na mesma proporção em
que fomos perdoados, agora ainda mais convencidos da extensão e profundidade do
grande amor de Deus demonstrado na expiadora Obra da Cruz – consternados, prostrados
em autentica adoração, ali em uníssono o glorificaremos. A Ele, o único digno
de adoração, louvor, honra e glória, aplausos na Terra e no Céu, Rei dos reis,
e SENHOR dos senhores, que possui mãos e pés perfurados por cravos, como prova
do Seu infinito amor por nós.
"Ele foi transpassado por causa das
nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo
que nos trouxe paz estava sobre ele", (Isaías 53.5).
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