domingo, 2 de julho de 2017

Firmados na graça


O firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: "O Senhor conhece quem lhe pertence" e "afaste-se da iniquidade todo aquele que confessa o nome do Senhor".

                               2 Timóteo 2.19

Nada se compara à graça de Deus, não há parâmetro para dimensiona-la, nenhuma explicação é capaz de expressar sua profundidade com clareza, no entanto ela é real e determinante para nossa eternidade.
Tentemos imaginar no grande dia: nós de pé, entre toda a humanidade, diante do Trono do Altíssimo, esperando a vez para o julgamento. Um grande livro é aberto e um anjo inicia sua leitura, diante de todos presentes, ouvimos envergonhados cada um dos nossos pecados, os pensamentos obscenos, as mentiras proferidas, as palavras néscias, as brincadeiras de mau gosto, nossas negligencias, falhas, indolências, nossos egoísmos, intolerâncias, ambições, nossas insatisfações e falta de limites, o apontar e julgar o próximo, as vezes que deixamos de praticar o bem que estava ao nosso alcance e era esperado de nós, mas covardemente deixamos para lá, perdemos a chance de sermos usados por Deus para abençoar aquele irmãozinho que Ele colocou em nosso caminho... São tantas cenas constrangedoras perpassando diante de nós, que desejamos que tudo conclua logo, ou que ate pudéssemos dar "um perdido" para nos livrarmos da situação vexatória. Porém, ao concluir a leitura da enorme lista negra de nossos pecados, para nosso alívio, a graça é proferida...
A sentença, o veredito do justo Juiz? A decisão repleta da misericordiosa graça divina soa retumbante e ecoa por todo o universo. E somente neste exato momento é que tomamos consciência da profundidade, da grandeza, da extensão da Sua graça e Sua benevolência sobre nós. Graça providente, compaixão real, perdão remidor...
Os anjos anotam a sentença, o veredito a nós favorável; ao inimigo resta apenas encolher-se humilhado, enquanto nós, os justificados; com reverência, frutificaremos na graça, na mesma proporção em que fomos perdoados, agora ainda mais convencidos da extensão e profundidade do grande amor de Deus demonstrado na expiadora Obra da Cruz – consternados, prostrados em autentica adoração, ali em uníssono o glorificaremos. A Ele, o único digno de adoração, louvor, honra e glória, aplausos na Terra e no Céu, Rei dos reis, e SENHOR dos senhores, que possui mãos e pés perfurados por cravos, como prova do Seu infinito amor por nós.

"Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele", (Isaías 53.5).

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