terça-feira, 11 de julho de 2017

Adoração

Senhor, tu és o meu Deus; eu te exaltarei e louvarei o teu nome, pois com grande perfeição tens feito maravilhas,

                                    Isaías 25.1

Alguns afirmam que prestar adoração a Deus é um ato de humilhação, e que é abrir mão da liberdade de escolha, em aceitação a uma direção superior, mais elevada. Mas temos que observar, que Deus nos abençoa, salva, perdoa, liberta, cura, prospera, livra, guarda, preserva, preocupa-Se conosco, enviou Seu Filho para morrer por nós... não para ser poderoso sobre nós – pelo contrário, Ele age assim simplesmente porque Sua misericórdia é infinita e nos ama incondicionalmente – simples assim.
Nós é que temos nossas reservas e limitações, adoramos somente quando percebemos que o que temos recebido é bem maior do que aquilo que temos cedido, ofertado. Mas, adoração real é termos a consciência de que se não fosse a misericórdia de Deus nos tocar, ainda estaríamos enterramos no lamaçal do pecado, escravizados, tropeçando, sofrendo, amargurado e destruído, completamente perdidos sem perspectiva.
Adoração é aquela expressão meio letárgica, abobada estampada no rosto do andante sedento, perdido em pleno deserto ao descobrir que o Oasis é real e não uma fantasiosa miragem. Adoração é o prostrar em rendição e reconhecimento, como o único dos dez leprosos curados pelo SENHOR Jesus que retorna para agradecê-Lo, como o cego de nascença após a cura que se rende em adoração diante do Mestre.
Infelizmente, para o nosso constrangimento, temos tentado fazer da adoração uma ciência, com formalismo, regras, meio de conduta e prática... como se pudéssemos transforma-la em aula, conforma-la num curso, ou algum tipo de treinamento; seria como tentar patentear o amor, tornar seu dono, adquirir seu monopólio e começar a vende-lo em pequenas doses; ou mesmo negociar a paz, como se fossemos senhores dela. Bem longe disso, adoração é um ato espontâneo, totalmente voluntário de gratidão e reconhecimento prestado ao Salvador pela salvação, ao Médico dos médicos pela cura alcançada, e ao Libertador pela liberdade concedida.
"Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo" (Salmos 9.1,2).
"Eu te louvarei, Senhor, de todo o coração; diante dos deuses cantarei louvores a ti" (Salmos 138.1).

"Louvarei ao Senhor por toda a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver" (Salmos 146.2).

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