Senhor, tu és o meu Deus; eu te exaltarei e
louvarei o teu nome, pois com grande perfeição tens feito maravilhas,
Isaías 25.1
Alguns afirmam que prestar adoração a Deus
é um ato de humilhação, e que é abrir mão da liberdade de escolha, em aceitação
a uma direção superior, mais elevada. Mas temos que observar, que Deus nos
abençoa, salva, perdoa, liberta, cura, prospera, livra, guarda, preserva,
preocupa-Se conosco, enviou Seu Filho para morrer por nós... não para ser poderoso
sobre nós – pelo contrário, Ele age assim simplesmente porque Sua misericórdia
é infinita e nos ama incondicionalmente – simples assim.
Nós é que temos nossas reservas e
limitações, adoramos somente quando percebemos que o que temos recebido é bem
maior do que aquilo que temos cedido, ofertado. Mas, adoração real é termos a
consciência de que se não fosse a misericórdia de Deus nos tocar, ainda
estaríamos enterramos no lamaçal do pecado, escravizados, tropeçando, sofrendo,
amargurado e destruído, completamente perdidos sem perspectiva.
Adoração é aquela expressão meio letárgica,
abobada estampada no rosto do andante sedento, perdido em pleno deserto ao descobrir
que o Oasis é real e não uma fantasiosa miragem. Adoração é o prostrar em
rendição e reconhecimento, como o único dos dez leprosos curados pelo SENHOR
Jesus que retorna para agradecê-Lo, como o cego de nascença após a cura que se
rende em adoração diante do Mestre.
Infelizmente, para o nosso constrangimento,
temos tentado fazer da adoração uma ciência, com formalismo, regras, meio de
conduta e prática... como se pudéssemos transforma-la em aula, conforma-la num curso, ou algum tipo
de treinamento; seria como tentar patentear o amor, tornar seu dono, adquirir
seu monopólio e começar a vende-lo em pequenas doses; ou mesmo negociar a paz,
como se fossemos senhores dela. Bem longe disso, adoração é um ato espontâneo,
totalmente voluntário de gratidão e reconhecimento prestado ao Salvador pela
salvação, ao Médico dos médicos pela cura alcançada, e ao Libertador pela
liberdade concedida.
"Senhor, quero dar-te graças de todo o
coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar
louvores ao teu nome, ó Altíssimo" (Salmos 9.1,2).
"Eu te louvarei, Senhor, de todo o
coração; diante dos deuses cantarei louvores a ti" (Salmos 138.1).
"Louvarei ao Senhor por toda a minha
vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver" (Salmos 146.2).
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