segunda-feira, 12 de junho de 2017

Vencendo o desânimo


Eles se viraram para o deserto, eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.

                                 Êxodo 16.10

Habituemos a procurar nas nuvens a borda iluminada, e uma vez encontrada, fixemos nela o olhar, ao invés de mantermos o olhar para o acinzentado opaco do centro.
Não cedamos espaço ao desanimo, ao desencantamento, a depressão; por mais tristes, oprimidos ou molestados que nos sintamos – desanimados, desobjetivados nada realizaremos. Se baixarmos a guarda, cedermos permitindo se instalar o desalento, o desanimo; fatalmente não resistiremos aos ardis do adversário, e nem teremos forças para prevalecer em oração e intercessão pelos outros.
Evitemos e fujamos de qualquer indício desse inimigo mortal que tem ganho espaço atualmente, assolando ferozmente grande parte de nós; como se fugíssemos de uma víbora mortal – não permaneçamos expostos em sua presença, nem nos demoremos em dar-lhe as costas, ou acabaremos como muitos vencidos; lambendo o pó, em amarga derrota; em busca de aconselhamento, direção, avaliação clínica e apoio psicológico.
Contemplemos as promessas do SENHOR – meditemos, memorizemos cada uma delas, recitemos o maior número de vezes durante o dia, afirmemos categóricos: "Esta promessa me pertence, diz respeito a mim". Deus não faz acepção de pessoas. E se algum sentimento de dúvida e desanimo ainda teimar e persistir, derramemos o coração em oração diante de Deus rogando-Lhe que repreenda o inimigo que tão impiedosamente nos inquieta, roubando nossa paz.
No exato momento em que o nosso coração se dispõe e rejeita a desconfiança, o desanimo; o Espírito Santo de Deus desperta em nós o fortalecimento da fé e sopra em nossa alma um novo fôlego do vigor divino, nos reanimando.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).

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