sábado, 10 de junho de 2017

Deus não se ausenta na hora "H"


O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não se desanime!

                               Deuteronômio 31.8

Quando jovens, coração afoito, cheios de si, queremos correr o mundo, conhecer e experimentar tudo, cremos e juramos que sabemos mais que nossos genitores, cheios de regras de boa conduta... Muitos de nós nos rebelamos, de ego inflado como o filho pródigo, ainda afirmamos: "Quem precisa de pais, que só sabem dar ordens e impor regras de restrição; somos muito crescidos para acatar tantas ordens e conselhos"!
E saímos de casa resmungando e reclamando, sem qualquer planejamento ou condições – a firmeza e a decisão duram pouco, é a sede e a fome baterem e estamos de volta no mesmo rastro deixado há pouco. Os motivos, o descontentamento propulsores da nossa ida, tornam-se diminutos, insignificantes diante da necessidade premente. Jovens são assim impulsivos, inconsequentes...
Nem precisamos ouvir o cantar do galo, como foi com Pedro – nem precisamos ser expelidos pelo grande peixe, como foi com o rebelde (tal como nós) Jonas – nem precisamos receber manto, sandália, anel e festa, como foi com o pródigo – todos nós rebeldes, tivemos de algum modo a oportunidade de aprender com o pai terreno, o que os três assimilaram com o Pai celeste.
Nossa rebeldia e presunção não diminui o amor, o zelo e o cuidado, nem faz os pais desistirem de nós; quanto mais o nosso Pai celeste... Ele não é Deus e Pai somente quando tudo vai bem, tipo: "deixa ele se virar para ver como se sai"; nas dificuldades não nos abandona em momento algum, por mais encrencados e problemáticos que nos encontremos ou nos tornemos. São exatamente os momentos de mais aperto em que Ele se revela mais presente, toma a direção e as rédeas da situação adversa e nos conduz à saída, para o caminho da vitória. Esse é o nosso Deus, que nunca nos deixa só!

"Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos " (Mateus 28.20).

Nenhum comentário:

Postar um comentário