Minha graça é suficiente a você, pois o meu
poder se aperfeiçoa na fraqueza.
2 Coríntios
12.9
Quando a dor se intensifica, e atravessamos
um extenso período de lutas e tribulações, esbarramos em nossos limites e
percebemos quão pequeninos, dependentes, frágeis, débeis e vulneráveis somos. Sempre
atravessamos noites inteiras em contrita oração, de joelhos, boca no pó,
clamamos e reclamamos, quase que querendo sacudir ao SENHOR, e questionar o
porquê de tantas adversidades, perseguições, lutas e sofrimentos se somos tão
despreparados e insignificantes, impróprios para a batalha. Então,
instantaneamente rogamos a Ele – “torne Sua graça suficiente para nós”!
Precisamos atravessar esse árido deserto, essa fase negra de adversidades...
Mas ainda remoendo e reafirmando em mente o mesmo pedido, “faz com que Sua
graça nos seja suficiente” – como em resposta, o versículo salta vivo em nossa
memória:
“Minha graça é suficiente a você”...
Soa como uma reprimenda à nossa pequenina
fé – como o SENHOR pode tornar mais suficiente aquilo que já o é – nossa
incredulidade não diminui o que Ele já fez, não podemos transformar em petições
e expectativas aquilo que Ele já realizou, por conta da nossa mera cegueira
espiritual. E como para selar qualquer possibilidade de argumentação, como que
nos desculpando, Ele direciona os nossos olhos a um singelo poema:
“Se o fardo é pesado, Deus dá maior graça;
Maior suprimento, se é grande o labor;
Se a prova é mais dura, maior o consolo;
Mais quentes as chamas, mais próximo o
SENHOR.
E quando os recursos em nós se esgotarem
E a força faltar-nos pra mais suportar,
As fontes eternas da graça divina
Terão começado, somente, a jorrar...
Amor sem limites, poder sem fronteiras
E a graça infinita, inefável, tem Deus...
E desses tesouros, guardados em Cristo,
Dá muito, dá sempre, constantemente a todos
o Seus”!
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