Façam morrer tudo o que pertence à natureza
terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a
ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus
sobre os que vivem na desobediência,... Abandonem todas estas coisas: ira,
indignação, maldade, maledicência e linguagem indecente no falar. Não mintam
uns aos outros,
Colossenses
3.5,6,8,9
Ainda bem que essas atitudes são raras em
nosso mundo nos dias de hoje! Rsrsrs.
Compreender a correção divina é uma
tarefa difícil para muitos de nós, porque tendemos a comparar a ira de Deus à
nossa própria ira humana. Mas nada há em comum entre elas. A cólera do homem é
desenvolvida e projetada de dentro para fora, tendendo a explosões de
temperamento exacerbado, ações agressivas e por vezes incontroláveis até. Irritamos-nos
por coisas tolas, se somos diminuídos, desconsiderados, contrariados,
injustiçados, humilhados, subtraídos,... Às vezes até mesmo por uma simples
vaga no estacionamento, a lentidão das filas, ou uma fechada no transito; perdemos
o controle e a compostura totalmente.
Entretanto, não funciona assim com Deus.
Ele não se enfurece quando seus planos não saem do modo como desejou. Pelo
contrário, Sua ira é decorrente da simples razão de que a infração, os delitos
deliberadamente cometidos pela humanidade, resultam em sua própria destruição.
É como se insistíssemos em caminhar esgueirando o precipício, como se o tempo
todo teimasse equilibrarmos em uma corda bamba, suspensos sobre um grande
abismo, inconscientes do perigo; feito bebê curioso que coloca o dedo na tomada
ou na hélice do ventilador quando os pais se distraem.
Qual é o pai que, vendo o filho ferir-se,
ficaria impassível, sentado a assistir? Os pais esperam que seus filhos sejam
obedientes, e é justa essa expectativa; da mesma maneira, nosso Pai Celeste aguarda
o mesmo com relação a nós. E tudo isso é para o nosso próprio bem,
porque a desobediência a Deus não corrigida, sempre gera autodestruição.
"Meu filho, não despreze a disciplina
do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem
ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem" (Provérbios
3.11,12).
"Deus nos disciplina para o nosso bem,
para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de
alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de
justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados" (Hebreus
12.10,11).
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