O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de
todos nós.
Isaías 53.6
Jesus permitiu que o céu O castigasse pelos
nossos delitos. Ele interceptou a ira do céu, Cristo é nossa proteção contra a
ira de Deus.
Ele é nosso "mediador, entre Deus e os
homens; o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por
todos" (1 Timóteo 2.5-6). Quem é o mediador senão aquele que se coloca no
meio de alguma coisa? E o que Cristo fez senão colocar-Se entre a ira de Deus e
nosso castigo, tornando-Se nossa justiça?
Algo semelhante aconteceu num campo em
Chungkai. Certa noite, após a inspeção de rotina, um guarda japonês anunciou
que faltava uma pá. O oficial manteve as Forças Aliadas em formação, insistindo
que alguém havia subtraído uma pá.
Berrando num inglês mal falado, ele exigiu
que o culpado desse um passo à frente. Pôs seu rifle no ombro, pronto para
matar um prisioneiro por vez até que a confissão fosse feita.
Um soldado escocês saiu da formação, ficou
firmemente em posição de sentido e disse: "Fui eu, Senhor!". O
oficial descarregou sua raiva e bateu no homem até matá-lo. Quando o guarda
finalmente se cansou, mediante a massa sangrenta; os prisioneiros pegaram o
corpo inerte do companheiro e suas ferramentas e voltaram para o campo. Só então
as pás foram recontadas. O soldado japonês cometera um erro, na recontagem
nenhuma pá estava faltando, todas estavam lá desde o início.
Quem faz isso? Que tipo de pessoa assumiria
a culpa de algo que não fez, somente para poupar seus companheiros?
Quando encontrarmos tal predicado, associemos
a Jesus.
"O SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade
de todos nós" (Isaías 53.6). Deus tratou seu Filho inocente como a raça
humana culpada, seu Santo como um canalha mentiroso. Cristo aplacou a ira de
Deus contra nossas iniquidades, ao mesmo tempo em que atendeu os padrões de
justiça divino.
Cristo viveu a vida que não poderíamos
viver e levou o castigo que não poderíamos levar para oferecer a esperança a
qual não podemos resistir. Seu sacrifício pede que façamos essa pergunta: se
Ele tanto nos amou, não podemos amar uns aos outros? Se fomos perdoados, não
podemos perdoar? Se festejamos à mesa da graça, não podemos compartilhar
algumas migalhas de pão?
"Amados, visto que Deus assim nos
amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1 João 4.11).
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