Desse modo vocês, seus filhos e seus netos
temerão ao Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos,
que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa.
Ensine-as com persistência a seus filhos.
Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo
caminho, quando se deitar e quando se levantar.
Deuteronômio 6.2,7
Deus atribuiu aos pais à responsabilidade
de transmitir aos filhos sua lei. Sem dúvida é um privilégio que requer
dedicação, e que dispensemos um tempo diário para falarmos sobre os mandamentos
do SENHOR.
Portanto nunca podemos subestimar as
ponderações de um pai cristão, nem o poder que emana das intercessões dos pais
que rogam a Deus em favor de seus filhos.
Quem é capaz de numerar quantas dessas
orações estão sendo atendidas nesse exato momento, em decorrência das reflexões
fiéis de pais dedicados, talvez de dez, vinte anos atrás; as vezes estes mesmos
pais não viveram para festejar as orações atendidas. Mas Deus ouve os pais que
intercedem por seus filhos!
Orar e interceder por nossos filhos é uma
nobre missão, mesmo porque eles são nossa responsabilidade perante Deus, que
nos confiou a guarda, orientação, educação, cuidados; perante a sociedade na
qual estamos inseridos, escola, trabalho, lazer; perante eles mesmos também
temos que dar bom exemplo, ser modelo e parâmetro para que possam seguir e se espelhar.
Portanto, se o que desempenhamos nesta
sociedade de “fast-food”, rouba-nos o tempo de orar por nossos filhos, estamos
nos excedendo, pois nada é mais precioso ou pode substituir, ser mais especial
que o tempo que um pai ou mãe dedica para orar, lutar, ponderar, argumentar,
solicitar, rogar, interceder a Deus a favor de um filho.
Mesmo que todos digam o contrário, que
todos desistam e declarem como “caso perdido”, nunca é tarde demais para o
filho que tem devolvido apenas lágrimas, tristezas, constrangimento e dores,
tudo é possível para Deus, haverá limites para Deus? Agindo Ele, quem impedirá?
Pensemos na mãe de Jesus que teve forças
para vê-lo imerecidamente, injustamente crucificado, todo o sofrimento,
vergonha e dor que Ele sofreu, imaginemos o coração de mãe... mas ela pode
contemplá-lo depois ressuscitado dos mortos, o que lhe trouxe convicção e
certeza da vida eterna.
Ainda que não haja nada que apoie ou nos
mostre um sinal do cumprimento de nossas orações, não podemos esmorecer ou deixar
de orar, nunca podemos desistir, os filhos são herança do SENHOR e:
"A oração de um justo é poderosa e
eficaz" (Tiago 5.16).
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