...a fim de que, justificados por sua
graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.
Tito 3.7
Podemos ter grandes méritos, sermos
reconhecidos socialmente, gozarmos de expressivo destaque na mídia, sermos
brilhantes profissionais auxiliando no desenvolvimento de nossa Nação... podemos
pagar nossos impostos, ser ótimos esposos, pais dedicados, filhos conscientes que
honram e respeitam os pais...podemos ter paz de espírito e de consciência do
dever cumprido a cada dia. Ainda que façamos e sejamos tudo isso, sem reconhecermos
que “tudo vem Dele”:
"Uma pessoa só pode receber o que lhe
é dado do céu" (João 3.27), e que “nada podemos sem Ele”:
"pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15.5) separados de Jesus, somos inúteis, infrutíferos:
"pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15.5) separados de Jesus, somos inúteis, infrutíferos:
"Pois dele, por ele e para ele são
todas as coisas" (Romanos 11.36).
Então cabe a pergunta: Se é assim, como ir
para o céu?
"Para o homem é impossível, mas para
Deus todas as coisas são possíveis" (Mateus 19.26).
Basta crermos, mediante a fé; aceitemos
aquilo que já foi realizado, a obra de Cristo na cruz em nosso favor. Aceitemos
a bondade e misericórdia de Jesus, reconhecendo que necessitamos Dele por maior
que julgamos ser. Deixemos de lado a confiança que depositamos em nossos
próprios talentos, nossas obras e aceitemos as Dele, nos acheguemos confiantes
à sua doce Presença em o Nome Santo do SENHOR Jesus, não no nosso; reconhecemos
nossa pequenez diante de sua grandeza suprema.
Isso é fácil? Definitivamente não, mas
outras coisas também não foram nada fáceis, Ele que o diga...A cruz era áspera
e pesada demais para alguém que fora surrado, chicoteado e martirizado por uma
longa noite...dor, traição, vergonha, humilhação, abandono, suportou sem abrir
a sua boca...tudo isso foi real, o sangue derramado e o preço...bem, não tinha
preço. Ele nos teria levado à falência e ainda estaríamos em débito eterno, mas
JESUS quitou por nós, Ele zerou nossa dívida eterna.
Podemos hoje banalizar, e dizer que foi “simples”...podemos
dizer que foi “fácil” pois Ele era Deus, então mais indignos nos tornamos, pois
qual de nós merecemos que um Deus desça de sua glória e majestade, para
revestir de humanidade e carregar com todas as dores, misérias e sofrimento de
uma humanidade que nem sequer o reconhece? Podemos chamar de “dom” de Deus, mas
nunca dizer que foi "fácil"...melhor: chamemos daquilo que realmente é, chamemos
de “Graça”, o favor imerecido de Deus para nós.
"Houve tempo em que nós também éramos
insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie
de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e
odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos
homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por
nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar
regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós
generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador" (Tito 3.3-6).
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