A generosidade, liberalidade e o desapego
aos bens materiais é uma das características da pessoa cheia do Espírito Santo.
Isto ocorre quando valorizamos mais o espiritual e eterno em detrimento do material
e transitório. Quando buscamos o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar,
atentando para os ensinamentos de Jesus: Não andeis cuidadosos quanto à vossa
vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o
corpo mais do que a vestimenta? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos
ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os
gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de
todas essas coisas; mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e
todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.25,31-33).
Há porém dentro de nossas igrejas pessoas
que só faltam pedir para Jesus retardar sua vinda porque a ganância é tamanha,
amam tanto o dinheiro, que não há mais espaço em seus corações, estão tão
presas aos valores terrenos que só usam sua fé em Deus para obterem bens
materiais. Sentem-se frustradas e não amadas ou valorizadas por Deus, porque
não lhes deu a casa, o cargo, o carro, o emprego, o salário ou o cônjuge que
sonham.
Porém a Palavra nos exorta: Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre
todos os homens somos os mais dignos de compaixão (1 Coríntios 15.19).
As pessoas
que pensam ou procedem desta forma, não querendo servir ao SENHOR, mas buscando
torná-Lo seu servo; não amam e estão longe de servir ao Deus verdadeiro, mas
servem a um deus materialista, “Mamon”.
Hoje há
doutrina para atender a todos os gostos e exigências, selecionamos e ouvimos as
pregações que nos agradam ou contempla mais o “nosso exigente e seleto perfil”.
Que
evangelho está sendo anunciado por aí?
Um evangelho
de negociatas, de” toma lá dá cá”, de colocar o SENHOR contra a parede, de
exigir de Deus, de questionar e provar “se o SENHOR é Deus, então”..., que só
reivindica coisas materiais, um evangelho de “venha para Jesus para conseguir
um bom emprego, bom casamento, o carro do ano, a mansão nos jardins, a Casa de
praia, a cura da doença incurável para a medicina... Sabemos que Jesus pode dar
tudo isso e muitíssimo mais e que aliás isto é absolutamente nada para o que
Ele pode fazer por nós, visto que o Pai não poupou o próprio Filho por amor a
nós...Mas essas efemeridades não podem ser nossa motivação em buscá-lo, em
querer servi-lo, estar na doce Presença Dele sem amor no coração. Como podemos
querer os seus bens sem querermos antes o Dono dos bens morando em nosso
coração, conosco a cada instante... A essência das boas-novas de salvação que
Ele pregou está bem distante do proselitismo que temos visto hoje; não foi por
coisas corruptíveis que Jesus morreu naquela cruz em nosso lugar. Foi para nos
assegurar paz, comunhão com Deus e vida eterna.
Estaria Ele
feliz com nosso lindo sermão domingueiro, ou o SENHOR da Igreja tapa os ouvidos
diante de nossa superficialidade e formalismo espiritual? A quem estamos
agradando, resta-nos refletir.
Precisamos
de um avivamento que leve as pessoas a imitarem a Cristo, a temerem a Deus e a
serem desapegadas dos bens materiais. Mais do que nunca carecemos de um
avivamento, a fim de voltarmos ao primeiro amor onde os valores espirituais e
celestiais sejam priorizados.
Que
aprendamos a trilhar o caminho do salmista que diz:
Como o cervo
brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus. A
minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei
ante a face de Deus? (Salmos 42.1,2).
Então,
teremos fome e sede de Deus, e Ele se manifestará a nós poderosamente. Uma
pessoa cheia do Espírito Santo está preparada para o sobrenatural de Deus se
manifestar na vida dela. Precisamos de um avivamento, para que as pessoas sejam
cheias do Espírito Santo!
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