domingo, 4 de maio de 2025

Pequeninos

 

Que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso SENHOR Jesus Cristo.


                                     Gálatas 6.14


Ao atertarmos para a história da vida de Jó, podemos perceber que apesar de ser um homem justo, ele perdeu tudo o que tinha e passou a discorrer com seus "amigos" sobre o porquê de seu sofrimento. Eles diziam que Jó tinha pecado, mas este afirmava ser um homem bom e suficientemente religioso para não merecer tamanha injustiça. Tentou se justificar perante Deus e apresentar o melhor modo de conduzir a situação.

E muitas das vezes nós também agimos como ele: adoramos a Deus dizendo que Ele é soberano, mas ainda tentamos convencê-Lo de que nosso jeito de resolver as coisas é melhor que o Dele - como se Deus tivesse de nos obedecer, e não o contrário. No caso de Jó, o próprio Deus falou com ele, o que deve tê-lo deixado pasmo e envergonhado, sem saber o que dizer. Não há como argumentar com o Criador de todas as coisas. E assim, ele percebeu seu erro e sentiu-se pequeno, fraco e limitado.

Outros tiveram a mesma experiência: Isaías (Isaías 6.5), Paulo (Atos 9.3-5) e João (Apocalípse 1.17). Diante de Deus, percebemos o quanto somos pequeninos, frágeis, débeis, miseráveis, dependentes, vulneráveis. E quanto mais O conhecemos, mais nos sentimos insignificantes. Contemplando o Santo, enxergamos nossa impureza; admirando Sua grandiosidade, percebemos o quanto somos pequenos; Sua perfeição contrasta com nossas falhas.

Antes, éramos satisfeitos, presunçosos e orgulhosos; agora nos menosprezamos por sermos fracos, incapazes e tão imperfeitos. Inacreditavelmente, Deus nos ama como somos e não nos deixa prostrados, com vergonha de tudo o que fizemos. Segurando nossa mão, Elenos ajuda a levantar e a prosseguir nosso caminho, seguros de Seu amor incondicional por nós - apesar de nada merecermos. Precisamos compreender quem realmente somos para adorá-Lo e amá-Lo ainda mais por quem Ele é. Além disso, podemos amar, perdoar e compreender as outras pessoas, tão falhas e incapazes quanto nós mesmos. Diante de Deus, compreendemos quem somos realmente; e Ele nos ama ainda assim!

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