quinta-feira, 29 de maio de 2025

O combate às traças

 

A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas.


                                          Tiago 5.2


No silêncio e no escuro úmido das gavetas dos armários, onde o ar não circula e o mofo impregna os objetos, a traça encontra um ambiente favorável para sua atividade de corrosão. Muitos subestimam o poder desse pequenino inseto. O SENHOR Jesus mesmo alerta-nos sobre sua perniciosa ação: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam" (Mateus 6.19).

Além das traças que corroem as ricas vestimentas e bens, há outras "traças" que atacam as riquezas morais e espirituais do homem, impedindo-o de viver em comunhão com Deus. Como por exemplo:

O pecado - Que carregamos, as vezes até sem perceber, agindo com falsidades, orgulho, fingimentos, mostrando algo que não somos. Aparentando integridade, decência e religiosidade, quando nossa conduta não resiste a uma prova de autenticidade. O hipócrita age como se fosse ator; já o cristão, verdadeiro discípulo do SENHOR Jesus, vive a experiência restauradora de uma nova vida.

A mentira - Não é correto qualificá-las em grandes ou pequenas, inocentes ou prejudiciais, mesmo reconhecendo que algumas causam maior dano que outras. Fazer o que é direito, reto e justo agrada a Deus. Logo, devemos assumir de uma vez a prática da verdade.

O Orgulho - Esta é a traça devoradora da humildade, da simpli-cidade que caracteriza quem reconhece a supremacia de Deus. A arrogância tem causado tragédias incontáveis e levanta uma muralha entre o homem e o seu Criador. Sejamos criaturas simples, de espírito humilde e conciliador, pois Deus Se agrada disto.

Muitas outras "traças" poderiam ser alencadas, tais como a intriga, vulgarmente chamada de "fofoca", a cobiça e outras tantas mais. Importa, porém, saber como exterminá-las. De início, identificando-as em nossas vidas e admitindo diante de Deus sua existência. E então, mediante confissão e arrependimento, obter o perdão divino. Afinal, nenhum pecado será vencido sem que seja reconhecido. A partir daí vamos usar o "ar fresco" do Espírito Santo contra o "mofo" dessa iniqüidade ou, em outras palavras, aplicar a graça de Cristo Jesus, solução ideal para vencer o pecado.

Fato é, que do modo como a traça corrói a roupa, o pecado corrompe a alma, cabe a nós vencê-los.

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