Deus é espírito, e é necessário que os seus
adoradores o adorem em espírito e em verdade.
João 4.24
Há uma moderna e sutil tendência imperando
em nossos dias – ocorre que os americanos, que "ditam a moda", nunca
foram muito espiritualizados, nem tampouco muito imorais. Mas em uma pesquisa
realizada pelo Grupo Barna há alguns anos, concluiu-se que "gradativamente
os americanos estão mais interessados na fé e na espiritualidade do que no
cristianismo propriamente dito". Segundo o estudo, os americanos estão
agora criando a sua própria definição de fé.
- Simmm! E porque não? Agora que vivemos na
era do iPod, iPhone e iPad, - por que
não o iGod (iDeus)?
Trocando em miúdos: mantêm-se o que se
agrada e joga-se fora, descarta-se o que não se agrada. Se cremos num Deus de amor, perdão e
misericórdia, então aceitamos plenamente isso. E se há algo que nos ofende,
contraria aos nossos princípios, com relação ao ensino bíblico de um Deus de
santidade, de justiça e de juízo, então simplesmente apagamos isso, ignoramos
ou reeditamos de modo que atenda e contemple ao nosso bel prazer.
E com isto, estamos efetivamente fazendo,
literalmente criando um "deus" à nossa própria imagem, segundo o nosso querer.
Como já foi dito, "Deus fez o homem à Sua imagem, e o homem retribuiu o favor".
O resultado disso tudo, é o relativismo
moral, a crença de que não existem absolutos. Tudo depende do ponto de vista
individual, do lado em que nos encontramos, e visualizamos aquela verdade.
O relativismo moral ensina que todos nós
somos produtos do processo evolutivo, que fazemos nossa própria sorte, criamos
nosso próprio destino, através das nossas escolhas e que somos todos basicamente
bons. E se as coisas não forem bem, então é porque não fomos muito sábios e felizes em
nossas escolhas e afinal de contas, somos simplesmente meros produtos do nosso ambiente.
O mais irônico e impressionante sobre
aqueles que aceitam o relativismo moral é que eles são muito tolerantes e
condescendentes com todos, exceto para com as pessoas que acreditam na verdade
absoluta. Então, de repente, eles se tornam muito intolerantes. Não há muita tolerância ou aceitação em nossa cultura hoje, para esse ponto de vista - julgam ser uma visão
muito radical, alienada e intolerante.
O engodo do relativismo moral pode soar bem
na teoria: Eu tenho a minha verdade - Você tem a sua verdade. Cada um no seu quadrado,
convivendo pacificamente, respeitando-se mutuamente. Sua verdade não é
necessariamente a minha verdade.
Mas como funciona isto na prática? E se nós
removêssemos todos os semáforos, placas e sinalizações de nossas estradas? Se
não houvesse muro separando as casas, ou divisórias demarcatórias nos limites das
fronteiras, certamente seria o caos absoluto. E é exatamente isso que o relativismo
moral está fazendo em nossa cultura hoje.
A Palavra nos exorta a estarmos atentos,
vigilantes, alertas e em constante oração principalmente na medida em que os
dias finais se aproximam.
"O propósito é que não sejamos mais
como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e
para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que
induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça, Cristo" (Efésios 4.14,15).
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14.6).
"E conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará" (João 8.32).
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