"Juro por mim mesmo", declara o
Senhor, "que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu
único filho, esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes tão
numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência
conquistará as cidades dos que lhe forem inimigos e, por meio dela, todos povos
da terra serão abençoados, porque você me obedeceu".
Gênesis 22.16-18
E desta maneira, entendemos que ao
obedecermos a voz e o chamado de Deus, entregando-Lhe o que nos é mais
precioso, Ele nos restitui o bem, multiplicado em no mínimo, mil vezes.
Foi exatamente o que ocorreu com Abraão,
atendendo ao pedido do SENHOR, entrega-Lhe seu único filho e herdeiro das
promessas – abrindo mão da expectativa e da esperança à formação da descendência
de uma linhagem nobre ao seu nome. E quando ele se dispõe a atender a
reivindicação de Deus, abrindo mão do seu bem maior, o filho lhe é restituído,
a família torna-se numerosa como as estrelas do céu e a areia do mar, e ainda advindo
dela, na plenitude dos tempos, o próprio SENHOR Jesus Cristo.
Essa é exatamente a maneira como Deus
recebe cada sacrifício de Seus filhos. Oferecemos e disponibilizamos todos
nossos recursos e aceitamos o que daí resultar,
e ao contemplar nosso desprendimento e liberalidade, Ele nos envia riquezas,
provisões extraordinárias, nos surpreendendo de repente. Renunciamos e declinamos
em favor de alguém, a um rico e próspero campo de trabalho; e então Ele nos
prepara um ainda mais gratificante, muito mais vantajoso, e com o qual jamais
sonhamos. Abandonamos nossos sonhos vaidosos e consumistas, nossas mais caras
expectativas e esperanças e morremos para o egocentrismo exacerbado; e Ele nos
concede vida interior abundante e espontânea alegria contagiante.
O ápice, a coroa de tudo é o conhecimento e
intimidade com o SENHOR Jesus Cristo.
"Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos
por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como
as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra"(Oséias
6.3).
Mas, jamais conheceremos a plenitude da
vida que está em Cristo Jesus, sem entendermos e experimentarmos o supremo
sacrifício de Abraão – o nosso pai terreno na fé da família de Cristo, iniciou
sua jornada perdendo a si mesmo e seguidamente a seu próprio filho, como fez o
Pai Celeste por amor a nós. Só seremos membros daquela família gozando de todos
os privilégios, conquistas e alegrias que dela advém, em posição igualitária.
Entendendo plenamente que tudo o que temos, somos, adquirimos, possuímos provem
de Deus, somos apenas mordomos, até nossa vida e o ar que respiramos é uma
concessão, tem tempo de validade. Não há absolutamente algo que não pertença ao
SENHOR, que tudo criou.
Facilmente nos esquecemos que, a oferta que
Deus recebe e toma para Si, Ele consome com fogo; e que o único caminho que leva
à vida ressurreta e ao monte da ascensão passa pelo Getsêmani, pela cruz e pelo
túmulo.
Não tomemos o exemplo de Abraão como único
e isolado, mas sim, como ilustração e modelo do “modus operandi”, a forma como
Deus lida com quem se dispõe a obedecer-Lhe, sem se importar com o alto preço a
pagar. Depois de suportar pacientemente a dura prova, certamente receberá a
concretização da promessa; após a superação do supremo sacrifício vem a
efetivação da benção transbordante com abundancia de riqueza e indizível graça.
Deus jamais abandona o homem que ousa dar o
passo da fé, ainda que humanamente pareça um passo em queda livre no vazio;
pois ali mesmo, debaixo dos seus pés, ele encontrará a firmeza da Rocha que
jamais se abala ou oscila.
"O Senhor firma os passos de um homem,
quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o
toma pela mão. Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado,
nem seus filhos mendigando o pão" (Salmos 37.23,24,25).
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