Jesus olhou para cima e disse: Pai, eu te
agradeço porque me ouviste.
João 11.41
Nesta passagem observamos que Lázaro ainda
encontra-se no túmulo, e a ação de graças precede o milagre da ressurreição. Sempre
imaginamos que o sentimento de gratidão e o reconhecimento, deveriam vir após o
recebimento da graça, do milagre ou benção, nesse caso, após Lázaro ter sido restituído
à vida. Mas o Mestre Jesus dá graças pelo que está prestes a receber e
realizar; a gratidão sai antes da chegada da dádiva, na convicção de que ela
está a caminho.
Sim, o cântico da vitória é cantado antes
de ser travado o combate – é o semeador já entoando o cântico da colheita – é a
gratidão e ação de graças precedendo o milagre certo.
Só loucos, desequilibrados, quem crê no
improvável ou tem uma fé inabalável, pensa em entoar um salmos de vitória
quando os combatentes estão saindo para a peleja – onde mais podemos ouvir hinos
de ação de graças por dádivas ainda não recebidas?
Entretanto, não há estranheza nem desequilíbrio
na ordem de ações adotadas pelo SENHOR Jesus – a atitude de ação de graças e de
louvor antecipado é vital para a efetivação dos milagres – pois só adotamos
essa postura, quando cremos verdadeiramente e estamos convictos do recebimento.
Mesmo porque, os milagres são operados pelo poder espiritual, e este é
proporcional à fé que emitimos.
A gratidão e o louvor agradam a Deus, são benéficos
e gratificantes ao servo que ora, é como um bálsamo, um curativo e um refrigério
para a alma. Mesmo em meio as tribulações, dores, decepções, provas,
adversidades e lutas, quando as trevas se tornam mais densas e faltam forças e
palavras para orar – “experimente louvar” – o louvor liberta, enxuga as
lagrimas, dissipam as trevas e aplaca a dor...
"Bom é render graças ao Senhor, e
cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo" (Salmo 92.1).
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