Ofereçam-se a Deus como quem voltou da
morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como
instrumentos de justiça.
Romanos
6.13
Quando paramos para analisar e meditar
sobre a profundidade, as implicações que envolvem o ato sacrificial, a entrega
do SENHOR Jesus por nós; percebemos a grandeza e o quanto podemos descansar e
confiar no HOMEM que morreu por amor a nós.
E se nos dispusermos a levar a sério uma
vida separada, dedicada, consagrada ao SENHOR, para servi-Lo voluntariamente,
onde e para o que for necessário, abrindo mão de nossas próprias escolhas; só
de pensar, um calafrio percorre a espinha e acabamos tremendo na base. Mas já
sozinhos, no silencio da noite é como se o Santo Espírito suavemente nos sussurrasse:
“Pode confiar no Homem que morreu por você”. Então num sobressalto voltamos a
analisar a possibilidade de termos uma postura dedicada à comunhão e adoração,
pois Ele é real, Suas promessas são verdadeiras; e não há nada mais grandioso
ou urgente que o Seu chamado.
Contudo, os valores desse mundo, as
circunstancias nos impulsionam a ponderar sobre nossos projetos inacabados,
nossos planos e sonhos ainda não concluídos, as promessas, expectativas,
decisões e escolhas que teríamos que declinar, a profissão que exercemos que de
repente poderíamos ter que abandonar... novamente nos abatemos, sucumbimos na
fragilidade e na incerteza...
E outra vez, pacientemente o Santo Espírito
com um rápido impulso de poder e convicção, toca no íntimo do nosso coração: “Meu
filho, você pode confiar no Homem que morreu por você. Em quem mais você confiaria”?
E isto coloca em “xeque” toda a nossa
insegurança, pequenez e incredulidade, pois é razoável pensar que o Homem que
nos amou a ponto de entregar-Se e morrer por nós, pode muito bem receber e
cuidar desta vida que Ele mesmo salvou e da qual tornou-Se SENHOR e legítimo
Dono, e certamente dar a ela a destinação que bem Lhe aprouver.
Uma vez que Nele podemos confiar, estamos
certos de que Ele não desfará algo que não deva ser desfeito, e certamente é
competente e suficientemente capaz de concluir e levar a bom termo tudo o que
resultará na glória e engrandecimento dos planos de Deus e do nosso maior
benefício. O melhor que temos mesmo a fazer é entregar o leme a Ele e permitir
que nos conduza ao porto desejado; pois a vida não é uma propriedade para ser
resgatada do mundo, mas um investimento Dele para ser usado em benefício do
mundo.
"Rogo-lhes pelas misericórdias de Deus
que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto
racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se
pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.1,2).
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