Se afirmarmos que estamos sem pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
1 João 1.8
Acarretamos sérios e irreparáveis prejuízos
a nós mesmos, ao tentar ocultar, justificar nossos erros e pecados diante de
Deus.
É como se houvesse um corpo estranho em nos
e por temer a dor da extração, tentássemos ocultar o ferimento só permitindo
um curativo superficial, o paliativo só iria postergar e dificultar ainda mais
a cura e a solução, o mal precisa ser extirpado.
Não são poucas as vezes que agimos exatamente
assim; aproximamo-nos do SENHOR com os nossos pecados, mas buscamos apenas uma
cobertura, não queremos verdadeiramente erradicar o mal, fugimos
categoricamente do tratamento. Queremos empurrar nossos pecados e falhas para
debaixo do tapete, como se pudéssemos ocultá-los aos olhos do SENHOR.
"Será que quem formou o olho não
vê"? (Salmos 94.9).
E há ainda alguns de nós, que duvidosos
questionam: - "Será mesmo que Deus em Sua infinita misericórdia pode
ministrar cura e transformação a alguém como eu"?
Ora, vamos! Não sejamos hipócritas, como
Deus pode curar algo se nem ao menos Lhe damos abertura para isso? Como Deus
pode operar se o negamos; como Ele pode curar algo que encobrimos e que retemos
em nossas próprias mãos? Convenhamos!...
Somos negligentes ao ignorarmos o poder
maravilhoso de cura que Deus ministra em nossas vidas; esquecemos que Ele já
anteviu todas as nossas falhas, transgressões e culpas e ainda assim nos salvou
da maior de todas as dores, que é a perdição eterna, uma vida sem propósitos,
longe e afastados Dele; e nos proporciona a chance de viver uma vida plena e
satisfeita, se o permitirmos.
"Quem esconde os seus pecados não
prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia"
(Provérbios 28.13).
"Aos que chamou, também justificou;
aos que justificou, também glorificou" (Romanos 8.30).
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