segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Julgar é com Deus


Não diga: Eu o farei pagar pelo mal que me fez!  Espere pelo Senhor, e ele dará a vitória a você.

                                  Provérbios 20.22

Alguns de nós parecemos viver em um eterno tribunal de queixas, não perdemos a chance, quando temos atenção de alguém, apresentamos novamente as velhas e antigas razões, feridas, desaforos, reclamações...
Mas se bem analisarmos, quem nos constituiu juiz, árbitro, senhor da situação, ou mesmo Deus? Porque no mínimo estamos tentando usar as prerrogativas divinas, querendo realizar o trabalho que é exclusivamente Dele:
Pois conhecemos aquele que disse: "A mim pertence à vingança; eu retribuirei"; e outra vez: "O Senhor julgará o seu povo" (Hebreus 10.30).
Julgar é trabalho do SENHOR, e pensar ou agir ao contrário, é desobediência, rebeldia, prevaricação, descrença, é como se pensássemos que Deus é incompetente ou não cumpridor com Sua Palavra, ou mesmo insuficiente e tardio para executá-la. Ora, convenhamos!!!
A vingança é irreverente, maldosa, mesmo porque ela é pensada, calculada, fomentada... Enquanto o perdoar é mostrar reverencia, bondade, misericórdia, grandeza interior; mesmo porque o ato do perdão não significa que quem prejudicou esteja correto, mas é sim declarar que se confia em Deus, e que Ele é o fiel e justo Juiz, que julgará com retidão e que fará o que é correto.
Quando entregamos a nossa causa nas mãos do SENHOR, podemos descansar, porque Ele certamente nos fará justiça, e façamos desse tempo de espera um exercício de paciência, afirmando a cada dia nossa confiança Naquele que é capaz de realizar muito além do que pedimos ou podemos imaginar.

"O Senhor é quem julga os povos. Deus justo, que sondas as mentes e os corações, da fim à maldade dos ímpios e ao justo dá segurança" (Salmos 7.8,9).

Nenhum comentário:

Postar um comentário