Não diga: Eu o farei pagar pelo mal que me
fez! Espere pelo Senhor, e ele dará a
vitória a você.
Provérbios
20.22
Alguns de nós parecemos viver em um eterno tribunal de queixas, não perdemos a chance, quando temos atenção de alguém, apresentamos novamente as velhas e antigas razões, feridas, desaforos, reclamações...
Mas se bem analisarmos, quem nos constituiu
juiz, árbitro, senhor da situação, ou mesmo Deus? Porque no mínimo estamos
tentando usar as prerrogativas divinas, querendo realizar o trabalho que é
exclusivamente Dele:
Pois conhecemos aquele que disse: "A
mim pertence à vingança; eu retribuirei"; e outra vez: "O Senhor
julgará o seu povo" (Hebreus 10.30).
Julgar é trabalho do SENHOR, e pensar ou
agir ao contrário, é desobediência, rebeldia, prevaricação, descrença, é como
se pensássemos que Deus é incompetente ou não cumpridor com Sua Palavra, ou
mesmo insuficiente e tardio para executá-la. Ora, convenhamos!!!
A vingança é irreverente, maldosa, mesmo
porque ela é pensada, calculada, fomentada... Enquanto o perdoar é mostrar
reverencia, bondade, misericórdia, grandeza interior; mesmo porque o ato do
perdão não significa que quem prejudicou esteja correto, mas é sim declarar que
se confia em Deus, e que Ele é o fiel e justo Juiz, que julgará com retidão e
que fará o que é correto.
Quando entregamos a nossa causa nas mãos do
SENHOR, podemos descansar, porque Ele certamente nos fará justiça, e façamos
desse tempo de espera um exercício de paciência, afirmando a cada dia nossa
confiança Naquele que é capaz de realizar muito além do que pedimos ou podemos
imaginar.
"O Senhor é quem julga os povos. Deus
justo, que sondas as mentes e os corações, da fim à maldade dos ímpios e ao
justo dá segurança" (Salmos 7.8,9).
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