sábado, 4 de junho de 2016

No tempo de Deus


Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa.

                            Lucas 18.7,8

Os nossos modernos e sofisticados cronômetros, não regem o tempo de Deus, ele não está sujeito a nossas determinações ou caprichos. Mas se não obtemos o fogo no primeiro atrito, não significa que devemos por isso abandonar as pedras.
O SENHOR ouve as nossas orações, nenhuma petição passa por Ele despercebida, mas a Sua resposta nem sempre contempla a nossa expectativa, inclusive na hora e da maneira que imaginamos. Certamente Ele se faz conhecer, se revela ao coração sequioso, que O busca com inteireza, mas no tempo Dele; por isso necessitamos perseverar, orar, buscar, importunar, suplicar, clamar...
Na era em que se produzia fogo através do atrito entre pedras, aço e fósforo de enxofre, era requerido muito esforço, fazer o atrito repetidas vezes até conseguir uma faísca que pegasse no material inflamável e produzisse por fim uma labareda; e todos ficavam tremendamente satisfeitos quando eram bem sucedidos após tão grande esforço.
E será que os assuntos celestiais não merecem de nós a mesma dedicação e expectação? Mesmo porque há muito mais razões para a certeza de sermos bem sucedidos, do que obtermos fogo pelo atrito das pedras; pois nos fundamentamos nas promessas e na inerrante e infalível Palavra de Deus.
Jamais podemos desistir ou desanimar, haverá o tempo do SENHOR demonstrar Sua graça, misericórdia e poder; esfreguemos nossas pedras mais uma vez, tenhamos a mesma perseverança de Elias, não é hora de parar, esforcemos na obtenção da faísca e tenhamos pronto o material inflamável.
Nenhuma oração realizada no espírito certo, fundamentada na Santa Palavra fica sem resposta, aliás, até mesmo o silencio de Deus já é uma resposta.

"Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo. Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas. Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas" (Eclesiastes 11.1,6,5).

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