Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu
próprio entendimento;
Provérbios 3.5
Suponhamos que já há algum tempo, temos tido problemas, desentendimentos com
alguém que não perde chance de nos entristecer, humilhar, ridicularizar,
criticar, fazer piada de nossas limitações, expor-nos para que outros percebam
quão pequenos somos... e tudo isso tem aborrecido e amargurado muito o nosso
coração... Digamos que por conta desse ser perverso temos perdido dinheiro,
tenhamos sofrido um grande prejuízo financeiro, e que ele se vangloria de “espertalhão”
e nós passamos aos olhos de outros; por otários, agimos de boa fé e fomos
ludibriados, enganados, subtraídos e não há como provarmos o quanto fomos
lesados, e tudo isso tem roubado a nossa paz, nutrimos um sentimento antagônico,
que contamina nosso coração, comprometendo a nossa comunhão e intimidade com
Deus.
Suponhamos que de repente, as circunstâncias nos colocam numa
condição de vantagem sobre esse “camarada”, o apanhamos em flagrante, e aí
gritamos: “bingo, te peguei, agora vamos ver ‘quem é quem’ meu amigo”!!!! Podemos
entregá-lo e simplesmente acabar com a reputação dele, para sempre ficaremos
vingados, lavaremos nossa alma... Podemos fazer um espetáculo, um escândalo,
dar-lhe o que merece, ajustar as contas de vez, mostrarmos a todos quem ele realmente
é...
Mas não nos sentimos tranquilos em agir assim, algo não nos
permite, algo nos impede, e um versículo salta em nossa memória e ata-nos o
coração:
"Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o
que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com
todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está
escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor.
Pelo contrário: "Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de
comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas
vivas sobre a cabeça dele"(Romanos 12.17-20).
Dentro de nós, nossa carne quer argumentar: “Deixa-me agir
SENHOR, e ensinarei a ele a lição de mexer com alguém que Te pertence; por
favor, só desta vez deixa-me dar vazão a tudo o que tenho calado, Tu sabes tudo o que tenho sofrido por causa dele, SENHOR”.
Mas a Palavra soa forte em nossa memória:
“Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os
amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Não se
deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem” (Romanos 12.14,15,21).
Então, confiamos em Deus, baixamos a guarda, nos desarmamos, deixamos
a mágoa de lado, abraçamos nosso opressor e fazemos uma prece silenciosa, para
que o SENHOR de todos nós, o faça grande, mas tão grande que nunca mais ele
necessite pisar alguém para se engrandecer, e que Deus possa ser louvado e
exaltado por tudo o que Ele realizar naquela vida!
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