Não vim chamar justos, mas pecadores.
Mateus 9.13b
A história de Jacó evidencia que Deus nos ama de forma gratuita, incondicional, sem levar em conta que somos pecadores. Se observarmos a vida de Jacó, veremos que suas atitudes revelam alguém com problemas de caráter, o chamado "velhaco", trapaceiro, que alterna suas manobras com momentos de profunda busca pela direção de Deus. Ainda que sobre ele, repousasse a bênção de Deus, pela promessa feita a Abraão e Isaque. Evidentemente que as narrativas de suas manobras não são permissões de Deus para pecarmos também, mas estão registradas para que aprendamos com seus erros.
Antes mesmo do nascimento, no ventre de Rebeca os irmãos gêmeos Esaú e Jacó, já lutavam, disputando para ver quem nasceria primeiro. Esaú nasceu e trouxe Jacó, seguro em seu calcanhar. O nome "Jacó" também é interpretado por "trapaceiro". Jacó percebeu que Esaú era uma pessoa tranqüila, e ciente que o irmão primogênito detinha o direito a uma porção dobrada da herança do pai, armou uma situação que o levou a abrir mão da primogenitura, trocando-a por um prato de lentilhas. Falar impensadamente pode arruinar a vida das pessoas, famílias e até de países, Esaú pagou um alto preço pela atitude precipitada.
Mais tarde porém, ambos os irmãos voltam a se encontrar; Jacó precisava do perdão de Esaú. Foi ao seu encontro, mas para assegurar que fosse bem recebido, preparou um belo presente e mandou-o na frente.
Às vezes buscamos a orientação de Deus ao tratar de um assunto específico, mas a nossa insegurança e pequenina fé, nos leva a deixarmos um plano B pronto para entrar em cena, caso Deus falhe. Mas, quando nos arrependemos, confessamos os nossos pecados, Deus nos perdoa, compreende e ainda generosamente nos abençoa, exatamente como fez com Jacó. Deus nos deu Sua infinita graça para que levemos a vida a sério.
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