terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Soberano

 

Teus caminhos, ó Deus, são santos. Que deus é tão grande como o nosso Deus? Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos.


                                     Salmos 77.13,14


O mundo, com seu vocabulário frio, na hora da adversidade fala da "Providência" - "a vontade do Acaso"!

Por que destronar da Sua soberania na terra, um Deus que vive e governa para sempre?! Por que substituir um Jeová pessoal, operante, controlador, por uma abstração inanimada e fúnebre?! Por que tentar explicar aquilo que nenhum de nós é capaz de entender com profundidade?! As grandezas do SENHOR são impenetravelmente insondáveis. Seria apenas uma vã tentativa de aplacar e atenuar nossa infantil curiosidade especulativa, com justificativas ilusórias e insustentáveis conjecturas absurdas, do nosso limitado e restrito entendimento humano.

Se encarássemos as grandes provações como Jó o fazia, isso tornaria o sofrimento suportável: nas horas de dor mais profunda, quando toda a esperança terrena se desvanecia a seus pés, ele viu a mão divina, e não outra. Ele viu aquela mão, atrás das espadas dos sabeus; ele a viu, atrás do fogo; ele a viu, atrás do temporal; ele a viu, no terrível silêncio de sua casa saqueada, na dor da perda dos filhos, da saúde física, do companheirismo da esposa, e de todos os seus pertences, inclusive a própria honra.

"O SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR"! (Jó 1.21).

E assim, vendo a Deus em tudo, sua fé alcançou o climax quando este príncipe do deserto, uma vez poderoso, sentou-se humildemente sobre a cinza e disse: "Ainda que Ele me mate, Nele esperarei"! (Jó 13.15).

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