terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sensatez


Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.

                                      Tiago 4.3

Uma das estratégias do inimigo usada com eficácia para nos enganar é fazer com que duvidamos da fidelidade de Deus em responder e atender as nossas orações e petições.
Nessa era de globalização, nos tornamos imediatistas, muito afoitos e ansiosos, queremos tudo instantâneo, temos horror a esperar e assim, quando não somos atendidos de pronto, acabamos desacreditando, nos tornamos incrédulos, ou seja, tendo pensamentos duvidosos e negativos que se inflamam em nós, por isso as nossas orações não são respondidas. Assim como, quando elas não estão afinadas e nem de acordo com a vontade de Deus: "Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve"  (1 João 5.14).
Quando o nosso intuito é egoísta, exibicionista, buscando apenas a realização pessoal: "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmos 66.18).
Quando estamos em pecado: "Sabemos que Deus não ouve a pecadores, mas ouve ao homem que o teme e pratica a sua vontade" (João 9.31).
Quando comodamente esperamos que as nossas orações façam com que Deus trabalhe por nós: "Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3.10).
Quando permitimos que o ressentimento se aloje em nosso coração: "Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas" (Mateus 6.14,15).
Quando não esperamos muito das nossas orações, questionamos e duvidamos da sua eficácia, Deus não opera na dúvida, não responde oração sem fé, e até mesmo a nossa impaciência é uma prova legítima de incredulidade e de que, não contamos muito com o resultado da nossa oração: "Aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor"; (Tiago 1.6,7).
E se bem pensarmos, há muitas vezes em que tentamos dizer como Deus deveria agir e nos responder - e geralmente ditamos regras para aquele em quem não confiamos, não sentimos muito firmeza. Ora, de Deus não se zomba, e Ele simplesmente deseja que confiemos, deixemos as nossas petições aos Seus cuidados, alojados em Seus vigorosos e poderosos braços, Ele sabe o momento oportuno de realizá-las uma a uma. Enfim, não é produtivo o pensamento: " Puxa! A resposta demora tanto, que quando vier nem vou aproveitá-la mais"...
Confiemos em Deus, pois tudo tem o seu tempo, certamente Ele irá responder no tempo mais oportuno, podemos descansar na certeza de que quando a resposta chegar, virá no formato e na hora em que será mais apreciada, mais conveniente a nós, pois tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus. E se não vale a pena esperar por aquilo que oramos, então não vale a pena incomodarmos ao SENHOR com tal pedido, não é mesmo?!
Amado e eterno Deus, reconhecemos que temos acalentado a incredulidade em nosso coração, que temos duvidado do teu amor, atenção e poder para nos atender e por isso até mesmo desistido das nossas petições; perdoa-nos e nos ensine a pedir com sabedoria, a agir com equilíbrio e sobriedade, e simplesmente esperar e  aguardar em Ti, enquanto esperamos queremos bendizê-Lo, louvá-Lo, exaltá-Lo antecipadamente pela benção já atendida, e por tudo somos gratos, no santo Nome do SENHOR Jesus!


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