Pedis
e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.
Tiago
4.3
Uma
das estratégias do inimigo usada com eficácia para nos enganar é fazer com que
duvidamos da fidelidade de Deus em responder e atender as nossas orações e
petições.
Nessa
era de globalização, nos tornamos imediatistas, muito afoitos e ansiosos,
queremos tudo instantâneo, temos horror a esperar e assim, quando não somos
atendidos de pronto, acabamos desacreditando, nos tornamos incrédulos, ou seja,
tendo pensamentos duvidosos e negativos que se inflamam em nós, por isso as
nossas orações não são respondidas. Assim
como, quando elas não estão afinadas e nem de acordo com a vontade de Deus: "Se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5.14).
Quando
o nosso intuito é egoísta, exibicionista, buscando apenas a realização pessoal:
"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido"
(Salmos 66.18).
Quando
estamos em pecado: "Sabemos que Deus não ouve a pecadores, mas ouve ao
homem que o teme e pratica a sua vontade" (João 9.31).
Quando
comodamente esperamos que as nossas orações façam com que Deus trabalhe por
nós: "Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma"
(2 Tessalonicenses 3.10).
Quando
permitimos que o ressentimento se aloje em nosso coração: "Pois
se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as
ofensas" (Mateus 6.14,15).
Quando
não esperamos muito das nossas orações, questionamos e duvidamos da sua
eficácia, Deus não opera na dúvida, não responde oração sem fé, e até mesmo a
nossa impaciência é uma prova legítima de incredulidade e de que, não contamos
muito com o resultado da nossa oração: "Aquele que duvida é semelhante à
onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá
coisa alguma do Senhor"; (Tiago 1.6,7).
E
se bem pensarmos, há muitas vezes em que tentamos dizer como Deus deveria agir
e nos responder - e geralmente ditamos regras para aquele em quem não confiamos,
não sentimos muito firmeza. Ora, de Deus não se zomba, e Ele simplesmente
deseja que confiemos, deixemos as nossas petições aos Seus cuidados, alojados
em Seus vigorosos e poderosos braços, Ele sabe o momento oportuno de
realizá-las uma a uma. Enfim, não é produtivo o pensamento: " Puxa! A
resposta demora tanto, que quando vier nem vou aproveitá-la mais"...
Confiemos
em Deus, pois tudo tem o seu tempo, certamente Ele irá responder no tempo mais
oportuno, podemos descansar na certeza de que quando a resposta chegar, virá no
formato e na hora em que será mais apreciada, mais conveniente a nós, pois tudo
coopera para o bem daqueles que amam a Deus. E se não vale a pena esperar por
aquilo que oramos, então não vale a pena incomodarmos ao SENHOR com tal pedido,
não é mesmo?!
Amado
e eterno Deus, reconhecemos que temos acalentado a incredulidade em nosso
coração, que temos duvidado do teu amor, atenção e poder para nos atender e por
isso até mesmo desistido das nossas petições; perdoa-nos e nos ensine a pedir
com sabedoria, a agir com equilíbrio e sobriedade, e simplesmente esperar e aguardar em Ti, enquanto esperamos queremos
bendizê-Lo, louvá-Lo, exaltá-Lo antecipadamente pela benção já atendida, e por
tudo somos gratos, no santo Nome do SENHOR Jesus!
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