domingo, 22 de maio de 2016

Cárcere


É da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos.

                           1 Pedro 2.15

Não há emoção que aprisione e encarcere mais a alma que a indisposição para o perdão.
Como reagimos diante da ofensa, da mágoa, da injustiça ou dos ferimentos e agressões desferidos contra nós ou contra os que amamos? 
Assimilamos e neutralizamos os golpes, ou nos consumimos no ardor da ira como o fogo a ferver no nosso interior? Permitimos que as fagulhas da revolta incendeiem e amarguem nossas emoções, ou nos recolhemos a um isolado santuário interior, a uma fonte de água fresca e cristalina, e retiramos um balde de tolerância, uma caneca de misericórdia, um copo de sensatez, para nos lavar, limpar, refrescar e promover em nós o equilíbrio e nos livrar da ira improdutiva e da amargura e ressentimento daninhos?
O que é mais produtivo, conveniente, mais eficiente, correto e coerente fazer? Qual é a atitude mais sábia a tomar?
Não nos permitamos inflamar-nos e chamuscar-nos nas chamas do ódio, da ira, da revolta, do ressentimento, da amargura resultantes dos atos cruéis praticados contra nós e contra os nossos amados. Espelhemos sempre e nos esforcemos para sermos imitadores Daquele que disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34).

"Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor" (Romanos 12.19).

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