O SENHOR ordenou a Moisés: Diga aos israelitas: Quando alguém
pecar sem intenção, fazendo o que é proibido em qualquer dos mandamentos do
SENHOR, assim se fará:
Se for o sacerdote ungido que pecar, trazendo culpa sobre o
povo, trará ao Senhor um novilho sem defeito como oferta pelo pecado que
cometeu. Apresentará ao
SENHOR o novilho à entrada da
Tenda do Encontro. Porá a mão sobre a cabeça do novilho, que será morto perante
o SENHOR. Então o sacerdote ungido pegará um pouco do sangue do novilho e o
levará à Tenda do Encontro; molhará o dedo no sangue e o aspergirá sete vezes
perante o SENHOR, diante do véu do santuário. O sacerdote porá um pouco do
sangue nas pontas do altar do incenso aromático que está perante o SENHOR na
Tenda do Encontro. Derramará todo o restante do sangue do novilho na base do
altar do holocausto, na entrada da Tenda do Encontro. Então retirará toda a
gordura do novilho da oferta pelo pecado: a gordura que cobre as vísceras e
está ligada a elas, os dois rins com a gordura que os cobre e que está perto
dos lombos, e o lóbulo do fígado, que ele removerá junto com os rins, como se
retira a gordura do boi sacrificado como oferta de comunhão. Então o sacerdote
queimará essas partes no altar dos holocaustos. Mas o couro do novilho e toda a
sua carne, bem como a cabeça e as pernas, as vísceras e os excrementos, isto é,
tudo o que restar do novilho, ele levará para fora do acampamento, a um local
cerimonialmente puro, onde se lançam as cinzas. Ali os queimará sobre a lenha de
uma fogueira, sobre o monte de cinzas.
Levítico 4.1-12
JESUS tornou-se a oferta pelos nossos pecados e pelas nossas
transgressões!
O holocausto, a oferta de manjares e a oferta de paz eram
todos sacrifícios voluntários. Entretanto, quando um israelita pecava contra
Deus ou contra o próximo, devia trazer uma oferta pelo pecado.
Quando os sacerdotes pecavam "sem intenção" (v. 2)
contra os mandamentos de Deus, Ele exigia que eles lhe trouxessem uma hattath —
oferta pelo pecado — como expiação pelo erro. A expressão "sem
intenção" designava todos os pecados, exceto aqueles cometidos por
provocação ou deliberadamente.
A exigência principal para a oferta pelo pecado era que o
animal do sacrifício fosse sem defeito!
Se o sacerdote pecasse, devia trazer um novilho sem defeito,
se um governante pecasse, devia trazer um bode macho jovem e sem defeito, se um membro da comunidade pecasse,
devia trazer uma cabra jovem ou uma ovelha sem defeito. Parte da oferta pelo pecado era queimada no altar, uma porção era dada ao
sacerdote e o restante era levado para fora do acampamento e queimado com lenha
em um monte de cinzas.
A oferta pelo pecado era considerada a mais santa e era
comida apenas em um local santo: o pátio do Tabernáculo (Levítico 6.24-30).
A asham — oferta pela transgressão, também chamada oferta
pela culpa — envolvia os pecados contra Deus e contra o homem, pelos quais era
possível fazer restituição.
Por exemplo, se um homem deixasse de dar os seus dízimos e as
suas ofertas ao Senhor, isso era considerado roubo. Exigia-se então uma oferta
pela culpa e que
se fizesse a compensação com o
acréscimo de um quinto, a ser entregue ao sacerdote. "Fará restituição
pelo que deixou de fazer em relação às coisas consagradas, acrescentará um quinto do valor e o entregará ao
sacerdote. Este fará propiciação por ele com o carneiro da oferta pela culpa, e
ele será perdoado" (Levítico
5.16).
A diferença entre a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa
é que a oferta pelo pecado ensinava a necessidade do perdão e da expiação do
pecado. A oferta pela culpa ensinava a necessidade de restituição por parte da
pessoa que cometeu o pecado.
O sacrifício da oferta pela culpa era um carneiro sem defeito
(no valor mínimo de dois siclos de prata). Havia duas exigências principais
antes de um israelita apresentar a oferta por sua culpa: 1) apresentar uma
compensação por dano ou prejuízo causada;
2) pagar a pessoa contra a qual houvesse pecado, uma multa
equivalente a um quinto do valor do dano causado ou do bem roubado.
Quem fizesse tais coisas tinha de levar um carneiro ao pátio
do Tabernáculo, apresentá-lo ao sacerdote e matá-lo. O sacerdote derramava o
sangue nos lados do altar, queimava a gordura interna e a cauda e levava o
restante para ser comido pela família sacerdotal no pátio do Tabernáculo (Levítico
7.1-7).
O animal do sacrifício tinha de ser sem defeito porque era um
tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus sem mancha e sem defeito. Cristo ofereceu-se
como sacrifício
sem defeito para nos purificar de
todo pecado. "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se
ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que
sirvamos ao Deus vivo!" (Hebreus 9.14).
Jesus, o Sacrifício perfeito, sem mácula, levou sobre si os
pecados que cometemos e o nosso castigo, para que fôssemos lavados de todo
pecado e
restaurados à comunhão com Deus.
"Por nossa causa, Ele fez Cristo, aquele que não tinha pecado, se tornar
(na prática) pecado, para que nele e por meio dele nos tornássemos (vistos como exemplos
da) justiça de Deus — o que devemos ser, aprovados e aceitos no relacionamento
correto com Ele, pela sua bondade" (2Coríntios 5.21 TAB).
Pela sua morte, Jesus destruiu o poder do pecado. O pecado e
seus efeitos não têm mais domínio sobre nos! "Pois o pecado não os
dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça" (Romanos
6.14).
O sacrifício de Cristo destruiu o poder do pecado, por isso somos
capazes de obter vitória total sobre o pecado e sobre TODA obra de Satanás. A nossa
comunhão
com Deus foi plenamente
restaurada, e recebemos o maior dom de Deus à humanidade: Jesus Cristo. Paulo
escreveu aos coríntios: "Graças a Deus por seu dom, (precioso) além da
conta — seu dom indescritível, inexprimível, gratuito!" (2Coríntios 9.15
TAB).
A salvação é gratuita! Já não é mais necessário sacrifício adicional
pelo pecado. Uma vez que Deus nos concedeu de maneira tão generosa esse dom
indescritível, que abrange salvação, cura e libertação de todas as obras do
Diabo, inclusive a
pobreza, APRESENTEMOS de coração a
Deus ofertas de louvor e de ação de graças, pois oferta alguma poderá nos fazer
justo aos olhos de Deus, elas são apenas uma expressão de nosso amor, adoração, e de nossa gratidão a
Deus.
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