Deus não trata as pessoas com parcialidade.
Atos 10.34
Apesar de muito se propagar ideias de igualdade, a tendência humana de julgar os outros pela aparência, rotulá-los e segmentá-los em grupos ainda é muito comum. George Orwell escreveu em um de seus livros: "Todos ... são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros". E é bem assim que agimos - sempre temos os nossos "preferidos".
Interessante é que, ao atentarmos para vida do SENHOR Jesus, percebemos que Ele tinha amigos próximos, sim, mas não deixou de dar atenção a todos. Curou ricos e pobres, respondeu a perguntas de amigos e inimigos, tratou da mesma forma escravos e governantes. Jamais demonstrou ter preferências, nem discriminava as pessoas; não valorizava a aparência, pois conhecia o coração daqueles que O procuravam - e ainda assim os amava! Sua morte na cruz não foi algo seletivo, não aconteceu para aproximar de Deus apenas aqueles que seguiam as leis divinas, ou tinham uma vida correta. Ele morreu por todos nós, indistintamente!
O versículo acima, refere-se especificamente, à discriminação de pessoas devido à sua classe social. Fato é que somos tão egoístas, seletivos e mesquinhos que é comum ver pessoas se desviando na rua, para não cruzarem com um mendigo; ou deixando de atender a um cliente ao perceber que ele está mal vestido.
O apóstolo Tiago escreveu sua carta há séculos, e mesmo assim ela é tão atual que se encaixa em nos, como uma luva: "Vocês têm desprezado o pobre" (Tiago 2.6). Dessa forma, explica, deixamos de cumprir o mandamento de amar ao próximo. Esquecemos que para Deus não importa como alguém está vestido ou seu saldo no banco, importa o coração (1 Samuel 16.7).
Uma característica do verdadeiro discípulo de Cristo Jesus é não fazer diferença entre as pessoas. Se quisermos imitar ao nosso Mestre, temos de tratar todos igualmente da mesma forma, como aliás, esperamos ser tratados. Isso inclui compartilhar o Evangelho com todos, dedicar nosso tempo, atenção e interesse da mesma maneira a qualquer um e estar disposto a amar as pessoas, sem preconceitos ou rótulos. Mesmo porque, na Presença de Deus, qualquer diferença que temos com o nosso próximo, torna-se irrelevante, insignificante.
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