Tu és uma verdadeira filha de sua mãe, que detestou o seu marido e os seus filhos; e você é uma verdadeira irmã de suas irmãs, as quais detestaram os seus maridos e os seus filhos. A mãe de vocês era uma hitita e o pai de vocês, um amorreu.
Ezequiel 16.45
Em Seu tempo, inspiradamente o Profeta Ezequiel refere-se a uma geração adúltera e má. Se isso se aplicava à geração daquela época, o que diria ele então, da nossa atual geração?
Houve um tempo em que a América dava exemplo para o resto do mundo da sua fé, ética, liberdade, valores familiares e sociais, de singular ideologia. A ética protestante de trabalho introduzida pelos imigrantes, da qual alguns fazem gracejo agora, produziu uma força robusta, produtiva e transformadora, não somente ali, mas foi berço para todo o mundo. Mas, infelizmente parece que a América se afastou dos valores do seu início e assim começou a apodrecer por dentro, resistindo efetivamente a todos os inimigos do lado de fora, mas se esquecendo do adversário oculto, o inimigo interior, trilhando assim os caminhos de Sodoma.
Quando pensamos em Sodoma e Gomorra, imediatamente lembramos da imoralidade, mas consideremos os pecados que gradativamente levaram a ela. Ao falar de Sodoma, Deus disse: "Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados" (Ezequiel 16.49). Essa fala pode perfeitamente descrever a situação do nosso país hoje: somos orgulhosos, temos plenitude de alimentos, facilidades, abundância de ociosidade.
Aceitamos e contemplamos pacificamente celebrações e as mesmas coisas que a Bíblia condena e diz que não devemos. E enquanto algumas pessoas vêem os mandamentos divinos como restritivos, tolos ou mesmo opressivos, na realidade eles são o receituário de Deus para uma vida íntegra e correta, o conjunto de verdades absolutas que temos procurado, em um tempo de total insegurança, constante mudança e relativismo moral.
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