segunda-feira, 7 de março de 2022

A profundidade do amor divino

 

Porque Deus tanto amou o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.


                                           João 3.16


A emocionante história de Abraão e seu filho Isaque, nos fornece um quadro clássico da perspectiva de Deus sobre a cruz.

Interessante, profunda e muito feliz essa explanação: Isaque, o filho prometido por Deus a Abraão, simbolizava a aliança entre Abraão e Deus. Abraão ficou tão grato e feliz com seu novo filho, que pôs-lhe o nome de Isaque, que significa "riso". Isaque era a esperança, o contentamento, o riso feliz dentro da casa de Abraão e Sara. Anos mais tarde, porém, o riso se transformou em choque, angustia, desespero e medo, quando Deus veio a Abraão e lhe disse:

 -"Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei" (Gênesis 22.2). Não há registro de que Deus tenha solicitado de alguém sacrifício maior do que esse de Abraão, Isaque era a maior alegria e realização de sua vida.

No entanto, em obediência, mesmo relutante e sem entender Abraão levou Isaque até o local de sacrifício. Sem animais à vista para oferecer, Isaque lhe perguntou: -"As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gênesis 22.7). E Abraão respondeu profeticamente: -"Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho" (Gênesis 22.8). E Deus realmente providenciou o sacrifício, quando um anjo gritou: -"Não toque no rapaz", disse o Anjo. -"Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho" (Gênesis 22.12). Então, por trás de um arbusto, apareceu um carneiro para que Abraão pudesse oferecê-lo a Deus.

A história de Abraão e Isaque prefigura aquilo que iria ocorrer mais tarde na cruz. Novamente Deus proveria para Si um sacrifício, em Sua magnífica Obra de amor e graça, Ele atendeu a exigência da Sua própria justiça, remindo os nossos pecados, quando deu o Seu Filho unigênito para morrer por nós, reconciliando assim a criatura com Seu Criador.


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