Que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.
Filipenses 2.6-7
"Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação"?... (Hebreus 1.14).
Provavelmente o momento mais crucial para os anjos tenha sido contemplar pessoas zombando, escarnecendo, espancando e crucificando ao SENHOR Jesus, certamente eles teriam alegremente corrido em Sua defesa naquele momento.
Imaginemos o extremo poder de um anjo! No Antigo Testamento, lemos que um deles matou 185 mil pessoas: "Naquela noite o anjo do SENHOR saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio" (2 Reis 19.35 - Isaías 37.36).
Logicamente, lá no Getsemani esses poderosos seres espirituais se seguraram, desejando ardentemente nada mais do que simplesmente servir ao SENHOR, mas eles não tinham permissão. Certamente, os anjos não estavam ali para modificar ou interferir naquele momento sagrado.
Quando o apóstolo Paulo nos diz que Jesus "esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo" (Filipenses 2.7), não significa que Ele tenha abandonado a Sua divindade, e sim que Ele abriu mão, deixou de lado alguns dos Seus privilégios divinos. Um deles por exemplo, poderia ser a guarda angelical nos momentos difíceis como a cruz; mas, Ele abdicou desse direito, escolheu esvaziar-Se desse privilégio divino pelo desejo de morrer pelos nossos pecados, para nos trazer a salvação. Que possamos seguir ao Seu exemplo, negar a nós mesmos e tomar a forma de humildes servos, que na verdade é o que somos.
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