Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.
Lucas 2.16-19
Surpresa, espanto, admiração, pressa, burburinho, muitas conversas, eram os sentimentos e reações dos magos e pastores diante dos maravilhosos e extraordinários acontecimentos que acompanharam o nascimento do SENHOR Jesus.
Êxtase, excitação geral, visita de anjos, música no céu, resplandecente brilho da glória de Deus no meio da noite... todos apressadamente se agitaram diante de tudo isto.
No entanto, Maria ouvia todas estas coisas e silenciosamente as guardava no coração. Destoando de todo aquele movimento, ao invés de compartilhar a excitação geral, ela escolheu ouvir, aquietar e meditar. O mistério era profundo e intenso demais para culminar em meros festejos humanos, burburinho, conversas e relatos.
Diante do mistério, o melhor que se tem a fazer é silenciar o coração e meditar, acolher a Palavra de Deus, aceitar o insondável, contemplar o inimaginável. Na verdade, o natal é um ensejo, uma ocasião oportuna para o silêncio e à meditação.
Há tanta inquietação nestes dias, gente correndo, comprando, listas intermináveis de compromissos, ensaios, preparação para as festas e celebrações, e nosso coração não para, não ouve, não vê e não acolhe a Palavra da Vida. Ensina-nos amoroso Pai, a celebrar como Maria, a meditar no coração, a ouvir em silêncio e orar com gratidão e louvor. Oremos para que haja mais temor e reverência em nossos corações para com Deus, Sua Palavra e Seus caminhos.
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