quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Quando soa o alarme


 Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas;

                                     Salmos 25.4

Muitas vezes murmuramos, reclamamos por mudanças, indagamos condutas que julgamos indignas, questionamos situações políticas, injustiças sociais, saneamento, educação e saúde pública... Mas, mudança real é uma obra que nasce no interior de cada ser humano. Podemos alterar situações por alguns dias ou um determinado período de tempo, com investimento em sistemas, porém o cerne da questão sempre será o âmago da questão em análise.
Na verdade, sem rodeios ou floreios, o nosso grande problema é o pecado – não são o orçamento público, as finanças, o endividamento do país, a má administração, a falta de saneamento, a saúde pública deficitária, a fragilidade da educação, a agressividade e o desrespeito dos estudantes entre si e para com seus professores e inspetores, os presídios superlotados, os traficantes aliciando jovens e crianças dentro dos colégios públicos, os usuários de drogas se entorpecendo pelas ruas e praças feitos zumbis; tudo isto são apenas os reflexos.
O nosso grande problema é só o pecado – estamos em rebelião contra Deus, o nosso Criador – estamos separados do nosso Pai, perdemos o nosso norte, o nosso referencial, estamos cortados da fonte da vida, então tudo o que produzimos não surte efeito, nos conduz à morte.
Um novo presidente, um novo dirigente, uma nova orientação política não resultará em nada, não consertará a nossa situação – isto é algo que só pode ser resolvido por Deus, temos que humildemente nos voltar a Ele.
É exatamente por isso que a Palavra usa termos fortes e drásticos, como perdido e achado, arrependimento e conversão – a sociedade é cíclica e pode se renovar, mas tão somente o Criador pode recriar.
Sempre que soar um alarme, indicando um problema, uma situação de alerta, que coloca em xeque a nossa paz interior, há três perguntas básicas a serem feitas a nós mesmos:
1)Há algum pecado inconfesso, que estamos discretamente tentando camuflar?
2)Há algum conflito não resolvido, algum impasse não solucionado ao nosso redor?
3)Há alguma preocupação em nosso coração, não entregue e não apresentada ao SENHOR?
Algumas vezes o problema está lá fora, como julgamos; mas na grande maioria das vezes, o conflito encontra-se bem escondidinho dentro do nosso próprio coraçãozinho lindo! Então, antes de começarmos a julgar, questionar e murmurar sobre as condutas lá de fora, é bom darmos uma boa olhada em nosso próprio interior.
"Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia"!

(1 Coríntios 10.12).

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