Trajados a caráter

É necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade.

Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória".

                                   1 Coríntios 15.53,54

Será que o SENHOR se preocupa com as nossas roupas?

Tudo indica que sim, lá atrás quando Adão pecou e sentiu-se despido e exposto diante de Deus, Ele mesmo providenciou vestes para cobri-lo e remediar a situação... Aliás, a própria Escritura nos revela de forma exata quais são as vestimentas ideais, dignas de aprovação divina.

"Revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne" (Romanos 13.14).

"Os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram" (Gálatas 3.27).

Ao que tudo indica, não se trata das roupas exteriores tipo: jeans, camisas, vestidos, saias, ternos ou blusas – logicamente temos que nos preocupar em apresentarmos sensatamente vestidos, para um bom testemunho diante do mundo, do qual somos a vitrine – mas verdadeiramente o SENHOR prioriza as vestes de nossa alma. Somente no SENHOR Jesus é que podemos ter a cobertura, o manto aprovado pelo Céu. Observemos o que diz Isaías:

"É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias" (Isaías 61.10).

Exatamente, Ele nos vestiu com a roupagem de salvação e com a capa vitoriosa – somos para Ele como um noivo que põe o turbante de festa na cabeça, como uma noiva adornada em seus atavios e delicadas joias. 

Por mais elegantes que sejam nossas vestes exteriores, o que importa para Deus é como está revestido o nosso coração – quando trajamos as vestes de salvação do Mestre, tudo mais é supérfluo, deixamos de ter a necessidade e o prazer de satisfazer os desejos pecaminosos e os apelos da carne.

"Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma"? (Marcos 8.36).

"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Filipenses 1.21).