Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na
justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda
boa obra.
2 Timóteo
3.16,17
Divinamente inspirada, no sentido original é,
literalmente "soprada" por Deus – a inspiração divina logicamente segue a
revelação divina.
Na revelação, Deus fala ao ouvido do ser
humano, enquanto que, na inspiração, Ele guia a pena para assegurar que a Sua
mensagem seja precisamente e corretamente registrada.
Há variadas ideias e teorias sobre o processo
da inspiração. Uma delas é chamada de teoria natural – diz que os autores da
Bíblia foram inspirados da mesma forma que William Shakespeare foi inspirado.
Outra teoria, chamada teoria do conteúdo, sugere que Deus simplesmente tenha
dado a ideia geral do conteúdo, permitindo que o escritor usasse sua própria
imaginação e suas próprias palavras para expressar aquele conceito.
Mas o Mestre Jesus, ao contrário, afirma que
Deus escolheu cada detalhe, cada letra, cada acento e cada til ali colocado –
esta posição é denominada de visão verbal plena, na qual se crê que tudo, (totalidade,
plenitude) o que está escrito (verbal) na Escritura foi inspirado por Deus.
"Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem
céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor
traço, até que tudo se cumpra" (Mateus 5.18).
E o Mestre e SENHOR Jesus vai além, disse ao demônio
que o cristão deve viver de cada uma das Palavras inspiradas.
"Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’" (Mateus 4.4).
Os autores bíblicos tinham conhecimento,
sabiam que as mensagens estavam sendo orientadas e guiadas pelo Espírito de
Deus, mesmo sendo escritas por suas mãos.
Pedro atestou que isto foi verdade para
os autores do Antigo Testamento. Conclui-se então, que as suas próprias cartas
(1 e 2 Pedro) foram inspiradas por Deus.
"Antes de mais nada, saibam que nenhuma
profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia
teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos
pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1.20,21).
"Quero despertar com estas lembranças a
sua mente sincera para que vocês se lembrem das palavras proferidas no passado
pelos santos profetas, e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que os
apóstolos de vocês lhes ensinaram" (2 Pedro 3.1,2).
Ele afirma ainda que também os escritos de
Paulo foram inspirados.
"Paulo lhes escreveu, com a sabedoria
que Deus lhe deu. Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando
nelas destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender,
as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras,
para a própria destruição deles" (2 Pedro 3.15,16).
Mas a tudo isso, devemos ressaltar que a
inspiração verbal plena, não garante a inspiração de qualquer tradução, mas
apenas e restritamente a dos manuscritos original hebraico e grego – sendo Hebraico
o Antigo Testamento e Grego o Novo Testamento.
"Não deixe de falar as palavras deste
Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra
fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e
você será bem sucedido" (Josué 1.8).
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