Assim também em Cristo nós, que somos
muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.
Romanos 12.5
Uma vez resgatados, somos alistados na
marinha de guerra celestial, recrutados e treinados para o trabalho da
embarcação divina. A finalidade da missão do navio é específica – transportar-nos
em segurança à outra margem. Não é um cruzeiro de veraneio singrando os mares
dos prazeres, pelo contrário é um encouraçado de duro casco desgastado pelas
pelejas e batalhas travadas nos perigosos e disputados resgates de almas.
Não fomos convocados nem recrutados para
uma vida suntuosa de luxo ou de lazer; fomos chamados para uma vida de entrega,
de labuta, embates e serviço – cada qual em sua função específica, mas ao mesmo
tempo com uma única missão... Alguns, dedicados exclusivamente no resgate dos
que estão se afogando, debatendo contra as águas agitadas, outros empenhados
com a munição, carregando e recarregando os canhões de orações, para os que manejam
as armas e disputam corpo a corpo em defesa da embarcação contra os inimigos...
há ainda os que nutrem, alimentam, socorrem a tripulação, apoiam, treinam seus
membros para engrossarem a linha de frente.
O embate é duro, a luta é ferrenha, a
disputa é acirrada, não há trégua nem descanso, embora atuando em diferentes
posições, pertencemos ao mesmo time; cada um teve seu momento a sós com o
Capitão, recebeu pessoalmente uma convocação. Todos caminhamos pelo mesmo
convés, amparados pela prancha da Sua graça, sustentados pelas pilastras da Sua
misericórdia, aconchegados no Seu amor, rumo a um destino certo.
A batalha é árdua, o labor é exaustivo, o
trabalho extenuante e contínuo, mas a embarcação está segura; o nosso Capitão
está no controle, nada temos a temer, Ele é o SENHOR também dos mares; sabe e
conhece exatamente as condições e capacitação de Seus serviçais e os
arregimentou, designou e colocou exatamente onde deve atuar.
"Você, porém, seja sóbrio em tudo,
suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu
ministério...
Combati o bom combate, terminei a corrida,
guardei a fé.
O Senhor me livrará de toda obra maligna e
me levará a salvo para o seu Reino celestial. A ele seja a glória para todo o
sempre. Amém" (2 Timóteo 4.5,7,18).
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