domingo, 30 de abril de 2017

O óleo da benignidade


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,

                             Colossenses 3.12

Havia um homem que levava sempre consigo uma latinha de óleo, e ao passar por uma porta que rangia, punha logo umas gotas do óleo em suas conexões e juntas. Se uma janela ou portão ficava difícil de abrir ou fechar, punha óleo em seus ferrolhos e maçanetas... Assim ele vivia, lubrificando, reparando, atenuando, suavizando os pontos difíceis para os que viriam após ele.
Todos o achavam estranho, esquisito, amalucado, excêntrico, mas o velho nem ligava, prosseguia firmemente em suas convicções, reabastecendo sua lata de óleo sempre que se esvaziava e lubrificando tudo o que encontrava emperrado diante de si.
Há diversas e variadas vidas emperradas, que rangem invariavelmente bem próximas de nós – cheias de problemas, nada vai bem com elas – necessitam de uma boa dose de óleo de alegria, de paz, de tranquilidade, de calma, de ânimo, de disposição, de delicadeza, de consideração, de fé... Será que algum de nós trás consigo uma lata de óleo?
Estejamos a cada manhã, a exemplo do excêntrico velhinho, reabastecendo nossa lata com o óleo do socorro, do auxílio, da misericórdia, da benignidade para utiliza-lo com as pessoas que o SENHOR enviar em nosso encontro que por ventura possam estar necessitando. Essas gotas de óleo poderão lubrificar, facilitar e até fazer a diferença no dia de alguém – o óleo do encorajamento e da esperança para o que encontra-se prostrado, desesperançado, ou em total angústia e desespero – quanto pode significar?
Não percamos a oportunidade, estejamos prontos – nossas vidas tocam algumas vidas de relance, apenas uma vez; e depois se separam, seguem rumos opostos para nunca mais se reencontrarem... O óleo da benignidade, do perdão, da brandura, da suavidade, já operou e abrandou as superfícies rústicas, as bordas agudas e cortantes de muitas vidas rudes e endurecidas, embrutecidas pelo pecado; tornando-as suaves, deixando-as maleáveis prontas para a misericordiosa graça redentora do meigo Salvador.
"Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é bom um conselho na hora certa! Um olhar animador dá alegria ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos" (Provérbios 15.23,30).
"Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria. Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios"
(Romanos 12.7,8,10).

"O fruto do Espírito é... benignidade" (Gálatas 5.22).

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