Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente
nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam.
1 Coríntios 2.9
Qual será o testemunho que Deus tem sobre
nós, e como será nosso encontro com o Mestre em Sua volta?
Ainda que nos julguemos perdidos em meio a
multidão, será como se estivéssemos totalmente a sós com o SENHOR.
Será que ouviremos palavras elogiosas,
aprovadoras sobre o testemunho que Ele tem sobre nós? Tipo: - "Muito bem,
aprovo sua conduta, Me permitindo usa-lo, e glorificando o Meu Nome com seus
testemunhos. Em consequência deles, outros chegaram até aqui. Gostaria de vê-los"?
Então, Ele se volta para a multidão e os
convoca, um a um vem em nossa direção.
Ficamos um tanto surpresos, pois são
pessoas que nunca imaginávamos que ali estariam. Pessoas que não nos
esforçamos, nem nos empenhamos em convencê-las, ou mesmo compartilhar o Evangelho
detalhadamente... Aqueles que cruzaram rapidamente o nosso caminho, e que
sutilmente falamos, bem de leve mencionamos o amor de Deus... Aquele vizinho
ranzinza, que sempre tentamos evitar... E impressionados balbuciamos, deixamos
escapar: - Para ser sincero não esperava vê-lo. E ele responde prontamente: - "Você
nunca soube, mas eu o observava, vi a sua conduta e percebi que havia algo
diferente e busquei, por isso estou aqui"...
Logo estaríamos então cercados por um
contingente de almas que também vieram através daquelas que foram tocadas por
nós. Almas que de alguma maneira a nossa conduta e nosso testemunho fizeram a
diferença sobre elas, algumas conhecidas outras completamente estranhas, mas
que tornam-se motivo de grande alegria e regozijo para nós; tal como Paulo se
sentiu quando disse:
"Quem é a nossa esperança, alegria ou
coroa em que nos gloriamos perante o Senhor Jesus na sua vinda? Não são vocês?
De fato, vocês são a nossa glória e a nossa
alegria" (1 Tessalonicenses 2.19,20).
E para que isso ocorra verdadeiramente é
necessário que nos empenhemos, não negligenciemos as oportunidades de
compartilharmos as Boas Novas, pois embora não saibamos avaliar o solo onde
estamos plantando, a seu tempo a boa semente germinará. O que não podemos é
enterrar os nossos talentos, ou desanimarmos dada a circunstancia que
atualmente atravessamos, que ela sirva de incentivo e impulso para fazermos com
mais resistência e dedicação a Obra de Deus para a qual fomos convocados. Que
sejamos inspirados pelo apóstolo Paulo:
"Combati o bom combate, terminei a
corrida, guardei a fé.
Agora me está reservada a coroa da justiça,
que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também
a todos os que amam a sua vinda"(2 Timóteo 4.7,8).
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