quinta-feira, 30 de março de 2017

Assim como nós


Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós.

                                    Tiago 5.17

Ainda bem, graças a Deus por isso! Trilhamos os mesmos passos, ele deitou-se sob um zimbro; como em desalento, já fizemos tantas vezes; reclamou, lastimou, queixou e murmurou igualzinho a nos; foi incrédulo, assim como temos sido; temeu e fugiu, exatamente da mesma maneira como nos comportamos em algumas ocasiões...
Mas no tocante a Deus, quando o assunto é buscar ao SENHOR, ele se diferencia em muito de nós, a Palavra diz: “Ele orou em oração”; entende-se que ele continuou, permaneceu, prevaleceu em oração. E nós podemos já extrair daqui uma lição – orar continuamente.
E ao seguirmos com ele até ao cume do Monte Carmelo, podemos absorver mais uma lição fantástica sobre fé e vista. Nessa ocasião, a questão não era mais descer fogo do céu, mas sim água; e o homem que pode ordenar a vinda de um elemento, pode muito bem, também ordenar a vinda de outro, usando os mesmos meios e métodos.
Sabemos que ele se prostrou com o rosto entre os joelhos - escolheu uma posição em que sob o manto neutralizava e isolava-se de tudo o que podia dispersar sua atenção – tanto pela vista como pelos ouvidos.
E ordena ao servo: - “Sobe e olha” – insistentemente, sem desanimar nem desistir – a voz e a mão de um homem estiveram erguida em clamor e súplica diante de Deus, e em breve caiu a torrencial e copiosa chuva; e nem mesmo os preparados e rápidos cavalos de Acabe conseguiram transporta-lo até as portas de Samaria antes que caísse a chuva.
A lição que acatamos sobre a fé e a vista: a fé, o conduz a fechar-se e recolher-se em clamor, oração e súplica a sós com o SENHOR; a vista, observando e nada vendo; a fé, prosseguindo insistentemente, “orando em oração”; a despeito de todas as desesperançosas e desoladoras informações que a vista dá.
Será que já aprendemos a prevalecer em oração?
Ou na primeira informação desalentadora da vista já dizemos: - “Eu já sabia – é exatamente como pensei”! “Não adianta mesmo”! E desistimos logo de orar – recolhemos rapidamente o tapetinho onde estivemos ajoelhados dobramos cuidadosamente e simplesmente partimos para outras atividades.
Não, já é hora de amadurecermos, não podemos permanecermos rasos eternamente, sem nenhuma profundidade espiritual, traga a vista as desanimadoras notícias que trouxer, deixa a vista nos bombardear com suas desalentadoras e deprimentes informações, não lhes daremos atenção; que isso nos sirva de incentivo e impulso para intensificarmos o clamor e a oração, pois o Deus vivo permanece nos céus, Ele está no controle, e mesmo o que para nos parece demora, é parte do Seu projeto, da Sua graça e bondade para conosco.

"A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos" (Tiago 5.16-18).

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