Fomos atribulados de toda forma: conflitos
externos, temores internos.
2 Coríntios 7.5
Diante das dificuldades, questionamos
muitas vezes – por que Deus precisa nos guiar dessa maneira, permitir que as
pressões sejam tão duras, constantes e fustigantes sobre nós?
Por que tudo para nós parece-nos tão mais
complicado e dificultoso que para os demais?
Sim, repetidas vezes, sem saída ou
perspectivas, desesperançados e prestes a lançar a tolha, bater no tatame, desistir
de tudo e nos dar por vencidos; essas indagações que não querem calar, invadem
nossa mente. Como se nosso Mestre e SENHOR tivesse obrigação de nos conduzir em
glória, felizes, alegres, satisfeitos, realizados, ricos, saudáveis,
protegidos, poupados, alheios e isentos de todo o mal. Mas então afinal quem é
o SENHOR, Ele ou nós?!
Primeiramente precisamos nos lembrar de que
estamos exatamente no lugar ideal, onde Ele pode e quer da melhor forma
possível revelar-nos Seu poder, força e graça suficiente, do que se estivéssemos
isentos das provas e pressões que estão nos assolando e sucumbindo. Esquecemos
quase sempre de que o "Tesouro encontra-se em vasos de barro, para que a excelência
do poder seja de Deus e não do homem" – "Ele escolheu as coisas
insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada
as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele" (1 Coríntios
1.28,29).
E depois somos depurados mediante as
provas, elas nos revela exatamente quem somos, faz-nos mais conscientes da
nossa pequenez e dependência diante Dele. Constantemente Deus procura instruir-nos
e conscientizarmos sobre nossa realidade e dependência, procurando conter-nos
totalmente e inteiramente em Sua mão, sob Seus cuidados, confiados Nele. E como
adolescentes rebeldes, tentamos por todos os modos alcançarmos a independência,
como se fôssemos capazes de algo Sem ajuda Dele. "Sem Mim, nada podeis
fazer".
Assim como nosso Mestre e SENHOR Jesus
mantinha perfeita comunhão com o Pai; devemos também caminhar, firmados e confiados
não em nossa própria capacidade e recurso, mas apoiados Nele, com a mão sob a
Dele, em total confiança e segurança que não ousemos mover um passo sem a Sua direção
– e essa jornada com Ele ensina-nos a confiar.
As adversidades, provações são maneiras de
absorvermos e exercitarmos a fé, elas são nossa escola, aprendizado, graduação;
aliás, é infinitamente melhor e mais proveitoso conhecermos e aprendermos a confiar
em Deus do que usufruir dos benefícios transitórios da vida aqui.
"Não se glorie o sábio em sua
sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se
gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor"
(Jeremias 9.23,24).
Vale lembrar que uma vez absorvida a lição
da fé, torna-se em nós uma aquisição eterna, assim como inestimável e precioso
tesouro; enquanto que sem a confiança em Deus, estamos sós, e até mesmo o que
julgamos riquezas nos tornarão pobres, cegos, rotos e nus diante Daquele que
julgará a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário