sábado, 7 de janeiro de 2017

Subsídios Divinos


 A tua vara e o teu cajado me protegem.

                   Salmos 23.4

As antigas e tradicionais famílias conservavam em suas propriedades, armários onde mantinham as relíquias de seus ancestrais, ali guardavam chapéus, óculos, selas, estribos, leques, vestimentas típicas, bordões, bengalas de varias gerações da família. E quando recebiam os parentes, reviviam e reviam todos aqueles aparatos e pertences como num museu. Muitas vezes, era retirado dali e utilizado os bastões que mais convinham e se adaptavam ao passeio da ocasião. E quando essas cenas são revividas através dos filmes e séries que assistimos, nos remete e faz lembrar que a Palavra de Deus é como um bordão.
Sim, porque quando o desanimo e a constante ameaça de perigo iminente nos ronda, o bordão para atravessarmos a corda bamba da insegurança dos dias escuros é:
"O justo jamais será abalado; para sempre se lembrarão dele. Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor" (Salmos 112.6,7).
Quando o SENHOR convoca um dos nossos queridos e os nossos olhas se esvaem em lágrimas buscando encontrar consolo e reequilíbrio, outro bordão surge na promessa:
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Salmos 30.5).
Quando as circunstancias fatalmente nos separam e nos distanciam geograficamente, por um período de tempo, dos nossos familiares, é bom levarmos na bagagem e sempre conosco esse bordão de confiança infalível:
"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro" (Jeremias 29.11).
Quando os temores, as dúvidas, insegurança e incerteza nos assolam e tudo parece já não ter mais sentido, é bom poder avançar com este bordão:
"Na quietude e na confiança está o seu vigor", (Isaías 30.15).
E nas situações de emergência, quando as circunstancias cobram de nos uma postura e não sabemos muito bem como reagir, este bordão é providente:
"Aquele que crer não se apresse" (Isaías 28.16).
Em certa ocasião, a esposa de Martinho Lutero, afirmou:
“Eu nunca teria compreendido o que significam certas palavras de alguns salmos, as expressões de angústia de espírito, jamais entenderia a prática dos deveres cristãos, se Deus não me tivesse dado aflições”.
E realmente, a vara de correção de Deus funciona como o ponteiro do professor, que aponta e direciona a letra para que o aluno possa divisa-la, acompanha-la, distingui-la com clareza das demais; ela é o método didático utilizado por Ele, que nos elucidam lições, que jamais absorveríamos de outra maneira.
Deus sempre envia com a Sua vara, o Seu cajado.
"A tua vara e o teu cajado me protegem" (Salmos 23.4).
Podemos estar cientes de que quando o SENHOR nos envia por superfícies irregulares, escorregadias e pedregosas, Ele também nos provê dos calçados adequados, condizentes com o percurso a ser percorrido, jamais nos confiará uma missão sem convenientemente nos equipar e aparatar para ela.
"Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’. Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil"? (Lucas 14.28-31).

"Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1.6).

Nenhum comentário:

Postar um comentário