Deus tornou pecado por nós àquele que não
tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.
2 Coríntios 5.21
Sempre vemos com grande reprovação o ato dos
soldados romanos na crucificação, mas na verdade não devíamos, nem podemos julgá-los ou responsabiliza-los jamais por isso – também não foram os pregos que feriram
e fixaram nosso Mestre e SENHOR na cruz – não, não, longe disso. Simplesmente
foi a única saída, a estratégia do plano perfeito de Deus – sim a convicção e a
certeza de que era imprescindível que Ele se transformasse em pecado – Ele, que
era limpo, perfeito, imaculado, tornou-Se pecador, e a ira de Deus foi
derramada, despejada, não sobre a Sua criação corrompida, mas sobre o próprio
Criador. É como se num ímpeto de tristeza e dor Ele esmurrasse e castigasse Sua
própria carne, para aplacar Sua ira e decepção, por assim dizer.
E no exato momento em que Aquele que jamais
pecou, tornou-Se pecador por toda a humanidade, quando o único Ser perfeito vestiu-Se
da roupagem sórdida de toda espécie de pecados, que o mundo inteiro é capaz de
produzir; Deus não ordenou que Seu exército celestial viesse em Seu auxílio
para livra-Lo, longe disso – o pecado é aniquilado, não subsiste na presença
da grandeza e da santidade de Deus – o SENHOR conclui cabalmente Seu plano, preferiu
entregar Seu próprio Filho a abrir mão de nós.
Não importa os caminhos que percorremos
tentando fugir e nos ausentar da Sua Presença, não importa quantos e quais os
erros e pecados que já cometemos, nem quão profundo o abismo que nos distancia
Dele, não importa as tentativas de ignora-Lo, não reconhecê-Lo e nem assumi-Lo –
ainda há tempo, não é tarde demais – para Deus tudo é possível. Não é a
perfeição que nos torna cristãos, e sim o perdão.
"Neste caso, quem pode ser salvo?
Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mas para Deus
todas as coisas são possíveis" (Mateus 19.25,26).
Nenhum comentário:
Postar um comentário