É necessário que passemos por muitas
tribulações para entrarmos no Reino de Deus.
Atos 14.22
Tudo o que temos mais apreço, as dádivas
mais valiosas da nossa existência, são conquistadas através da pressão. O trigo
é moído, quebrado, triturado antes de tornar-se alimento, transformar-se em pão
para saciar a fome. O incenso precisa arder no calor da labareda do fogo para
exalar o aroma, desprender o odor para envolver todo o ambiente em que se
encontra. O solo precisa ser dilacerado, rasgado pelo arado pontiagudo, a fim
de ficar pronto para receber a semente, fornecer-lhe os nutrientes e o repouso
antes que ela possa germinar. O coração contrito, quebrantado é mais autentico,
vulnerável, é o mais suscetível a agradar ao SENHOR.
"A tristeza é melhor do que o riso,
porque o rosto triste melhora o coração. O coração do sábio está na casa onde
há luto, mas o dos tolos, na casa da alegria" (Eclesiastes 7.3,4).
As alegrias mais puras e sinceras são
extraídas do sofrimento, fruto da angustia e da dor. A natureza humana
estranhamente, bizarro até, parece necessitar ser lapidada no sofrimento antes
de transformar-se em benção para o mundo.
"Instrua o homem sábio, e ele será
ainda mais sábio; ensine o homem justo, e ele aumentará o seu saber"
(Provérbios 9.9).
É coerente pensar que as dores e contrações maternas culminam
num filho querido... Que o trigo moído transforma-se em pão... Que o unguento é
macerado para mitigar a dor... Que as dores do amado Cristo resultaram em nossa
preciosa salvação, Suas chagas e angustia sofrida produziram cura e remissão de
pecados...
Se nutrirmos na alma o desejo ardente de
nos tornar produto da consolação divina, e de sermos despenseiros ministradores
da compaixão nos corações aflitos e atribulados, alem das rotineiras banalidades
de valores mundanos... Em nosso caminhar diário, exalarmos o perfume de Cristo;
com sensatez, sabedoria, tato e delicadeza, sem nunca ferir ou maltratar alguém;
precisamos nos dispor a matricularmos na escola da laboriosa preparação, assim
como Ele não foi poupado, também precisamos pagar o preço da entrega, obediência,
humildade, submissão e resignação.
"Ninguém que põe a mão no arado e olha
para trás é apto para o Reino de Deus" (Lucas 9.62).
"E estou plenamente convicto de que
aquele que iniciou boa obra em vós há de concluí-la até o Dia de Cristo
Jesus" (Filipenses 1.6).
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