O Senhor sozinho o levou; nenhum deus
estrangeiro o ajudou.
Deuteronômio 32.12
Era íngreme a subida, porém pelo caminho as
vozes em alvoroço, dos outros andantes, me animavam também. Então pensei que assim
seria até a conclusão da dura escalada, e isso me serviu de alento. Porém, a
certa altura, surgiu um trilho escorregadio, estreito e perigoso.
E o Mestre me disse então: “Meu filho,
neste trecho convém andar só comigo, pois te será mais seguro”!
Estremeci de temor, porém, confiante em Seu
grande amor, eu disse: “Sim, SENHOR, assim farei”.
O Mestre tomou-me a mão ainda trêmula, e
com ela o coração, que completo se entregou. Nele tudo lançando, Dele tudo
esperando; e na vereda estreita, somente Nele me apoiando.
A ninguém mais eu vi, os olhos sempre fitos
em Jesus apenas... Porém, que horas sublimes, que doce companhia, que
trajetória de paz! E conversou comigo, e trouxe-me confortos,
exortações, ensinos, e abriu-me os tesouros do Seu doce amor por mim. Que todo
o meu ser Lhe abri, contando-Lhe minhas dores, revelando-Lhe meus ais, em nada
Lhe escondi... e Dele fui bebendo, e mais, e mais, e mais...
Foi quando me dei conta, só então eu percebi
meus passos tão mais leves, quase a flutuar; e que uma luz sem par cercava o
meu caminho – A luz que nos envolve ao andarmos lado a lado com o SENHOR. E fui
seguindo assim...
Daqui a um pouco mais, lá nos chegaremos. A
ver nossos queridos, há muito separados... Alegria sem fim será – juntos os
peregrinos, terão para recordar memórias, doces lembranças da suficiência e da
graça do SENHOR, aqui compartilhadas...
E ali, nas ruas de ouro – gosto de assim pensar
– entre as recordações da jornada aqui - Que bom será lembrar com louvor: -
aquele dia escuro, aquele trilho estreito; que Jesus nos chamou a só com Ele
subir, passo a passo, apenas Nele apoiando, confiando e provando Seu braço
forte e Seu amor!
Pois afinal não há nascimento, sem que haja
dores de parto!
Adaptado.
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