sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Como bem Lhe aprouver


 Fique lá até que eu lhe diga.

                Mateus 2.13

É um trabalho de gigante aquietar nosso inquieto coração, é como se debatesse contra as fortes grades da prisão das circunstâncias, que nós mesmos criamos e fatalmente nos tornamos reféns. Aspiramos, planejamos, sonhamos com novos horizontes, belas paisagens, por uma esfera superior, mais extensa e mais ampla em nosso desempenho, trabalho ou ministério.
E nessa luta por conquistar dias melhores, futuro brilhante e reluzente, acabamos por não permitir o agir de Deus em nós, esquecemos que Ele é SENHOR das circunstancias e ao invés de deixa-Lo conduzir nossos passos, trocamos os pés pelas mãos...
"Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (Atos 26.14).
Esquecemos que a chama que arde em nós, Ele mesmo a colocou e sabe como aviva-la e utiliza-la no momento ideal. Basta que estejamos pré-dispostos, humildes, maleáveis e moldáveis como o barro nas mãos do Oleiro, prontos para a destinação específica para a qual nos criou. Há um propósito em tudo o que Ele faz, nada na criação é mero acaso, não há projetos refugos, obsoletos, inaptos, inadequados para o SENHOR da Seara, todos os Seus planos são funcionais.
"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom" (Gênesis 1.31).
E nada melhor do que exercitarmos a confiança e a paciência, na monotonia da rotina; para estarmos preparados a suportar corajosamente a tensão, a transformação e os desgastes que o Criador poderá a qualquer momento nos disponibilizar através de grandes e laboriosas tarefas que ainda teremos que executar, para a  grandeza do Seu Reino, a gloria e o louvor do Seu Nome.
"Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR" (Salmo 27.14).

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Salmos 37.5). 

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