Examinem-se para ver se
vocês estão na fé; provem-se a si mesmos.
2 Coríntios 13.5
"Aproximemo-nos de
Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações
aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos
lavados com água pura" (Hebreus 10.22).
Quando lemos o capítulo
sete de 1 Samuel, temos uma ótima ilustração dos benefícios resultantes do
arrependimento e da confissão de pecados. A confissão feita por Israel levou-os
a subjugar seus opressores, resultando em grande paz.
"Os filisteus foram
dominados e não voltaram a invadir o território israelita,... A mão do Senhor
opôs-se aos filisteus,... As cidades que
os filisteus haviam conquistado, foram devolvidas a Israel, desde Ecrom até
Gate. Israel libertou os territórios ao redor delas do poder dos filisteus. E
houve também paz entre Israel e os amorreus" (1 Samuel 7.13,14).
Ao resistirmos à
autoridade, atraímos o julgamento sobre nós mesmos. Este pode incluir até mesmo
o afastamento da presença de Deus, sem excluir outros meios punitivos, e
corretivos como alguma forma de calamidade.
Deus vê com seriedade a
nossa resistência à autoridade, mesmo porque, todo poder e autoridade são constituídos
por Ele, então é como o pecado de rebeldia.
A correção é uma
oportunidade de aprendermos, arrependermos e crescermos em humildade. Depois de
um corretivo e uma disciplina desta natureza, nos tornamos mais dóceis,
maleáveis, humildes, dentre os mais fieis e submissos da congregação,
aprendemos a não julgar os atos alheios, para não nos tornarmos igualmente
culpados, e o nosso real lugar de servos e simples cooperadores da Obra.
Ao alcançarmos a
compreensão, o arrependimento imediatamente a segue; mesmo porque a resistência
nem sempre procede de um coração mau ou duro, mas na maioria das vezes é
procedente da ignorância. Isto pode levar algum tempo, porque muitos de nós,
temos uma forte e exacerbada tolerância aos ferimentos provocados e resultantes
de recalcitrarmos contra os aguilhões. Persistimos e insistimos mesmo a duras
penas, em permanecer no erro.
Resta então, examinarmos o
nosso interior, descobrirmos pensamentos, sentimentos, palavras, atitudes,
vícios, condutas, hábitos, liberar perdão; o que precisa ser eliminado,
confessado, transformado. O arrependimento pode ser sem dúvida, o primeiro
passo rumo à verdadeira liberdade que Jesus tem para nós, Nele encontramos a
paz real e duradora que brota do Seu perdão.
"Sonda-me, ó Deus, e
conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em
minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno" (Salmos
139.23,24).
"Pois conhecemos
aquele que disse: "A mim pertence a vingança; eu retribuirei"; e
outra vez: "O Senhor julgará o seu povo".Terrível coisa é cair nas
mãos do Deus vivo"! (Hebreus 10.28-31).
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