domingo, 11 de dezembro de 2016

Apoio familiar


Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.

                                   Atos 1.14

Não é tão simples seguirmos quando nos falta o encorajamento e o apoio familiar, quando nossos amados nos contrariam e deixam de nos aprovar; mas vale como incentivo, saber que o Mestre Jesus também passou por tudo isso. Tentemos imaginar quantas vezes Ele precisou escolher entre seguir ao Pai, ou ceder às pressões dos homens.
Contudo, o SENHOR é um Pai zeloso e fiel, tem provado isso a nós todos os dias, mesmo quando os nossos olhos não veem, e somos ingratos em não reconhecê-Lo, e insistimos em ignora-Lo... Falta-nos sensatez e gratidão, precisamos sim ser filhos verdadeiros, dóceis, obedientes, maleáveis, que descansem em Seus braços com confiança e reconhecimento.
Sim, mesmo porque só Deus pode nos conceder o que nossos amados não pode nos dar, só Ele pode preencher com exatidão o vazio, o vácuo deixado pelas ausências que sofremos, só Ele pode curar as feridas, amenizar as dores, estancar o pranto, suprir e saciar toda escassez física, moral, mental, espiritual...
Façamos Dele o nosso apoio, nossa segurança; busquemos Nele nossa afirmação, direção e encorajamento para prosseguirmos em nossa jornada terrestre. Não há outra opção ou saída, quando olhamos e contemplamos a direção que toma nossos dirigentes, nossos representantes políticos, os valores que movem a sociedade como um todo... muitas vezes nos envergonhamos de fazermos parte do gênero humano... falta-nos muito para nos tornarmos “humanos”!
Reflitamos e meditemos nas afirmações do apóstolo Paulo:
"Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro" (Gálatas 4.7).
Verdade é que nos esforçamos muito para conquistarmos a aprovação e o apoio dos nossos queridos, é importante, gratificante e as vezes fundamental, para muitos de nós; sermos aceitos, bem vistos, respeitados, admirados, impressionarmos de alguma maneira os que nos rodeiam. Porém, nada disso é indispensável para ser feliz e, a maioria das vezes, é impossível ser alcançado.
"Antes, quando vocês não conheciam a Deus, eram escravos daqueles que, por natureza, não são deuses" (Gálatas 4.8).
"Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1.10).
E o Mestre Jesus não permitia que as críticas e negações que recebia dos parentes e afins, o impedissem de executar Seu chamado divino e Seu ministério terreno. Foi exatamente porque Ele lhes deu espaço, tempo e graça que o capítulo final de Sua família teve um termo feliz e bem sucedido. Dessa forma, pouco a pouco eles sofreram transformação e mudaram.
Um irmão tornou-se apóstolo:
"Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor" (Gálatas 1.19).
Outros vieram a ser pregadores do Evangelho, conforme menciona Paulo:

"Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro"? (1 Coríntios 9.5).

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