sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Utopia ou realidade?

O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará. A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

                           Isaías 11.6,7

Somos motivo de riso quando mencionamos um mundo totalmente justo, isento de dores, calamidades, tragédias, enfermidades... Usamos até o termo "utopia" para defini-lo, como se fosse apenas obra do imaginário ou um sonho inatingível. Mas essa possibilidade é simplesmente real, basta que vislumbremos o que nos aguarda no Céu.
"Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; (1 Coríntios 2.9).
Quantas vezes não sonhamos com um mundo completamente isento do pecado? Mas infelizmente agora mesmo, temos que lidar com os nossos, que não são poucos, diga-se de passagem. Queixamos-nos, murmuramos, resmungamos, nos preocupamos... Acumulamos mais do que o necessário, às vezes por insegurança, ou mesmo por mesquinharia deixamos de dividir com os que necessitam e nem percebemos quão negligentes e relapsos somos. Distanciamos-nos, gelamos, ignoramos, julgamos, agimos preconceituosamente quando o correto era apenas, socorrer, ouvir, prestar auxílio, acolher, termos uma palavra de afeto e compreensão; mas muitas vezes é mais fácil fingir que nada vemos... Sim, o pecado em nós, nos leva a magoar, ofender, sermos bruscos, impacientes, negligentes com as pessoas que amamos e nos são queridas e próximas.
Tudo isso pesa sobre nós, nos constrange, nos faz culpados, envergonhados, e até mesmo amargurados, por errarmos e pecarmos tão repetidamente e insistentemente.
Há muitos de nós, que não conseguem cumprir nem honrar suas promessas, e enfartam em decorrência do pecado... Grande parte de nossas insatisfações são motivadas pelo pecado, nossos temores, receios, intolerâncias, luxurias, crimes, condutas sexuais inadequadas, tudo é fecundado e gerado no útero do pecado. Mas na glória celeste que está por vir, isso tudo não mais existirá; há um antigo e inspirado hino que nos diz:
"Metade da glória celeste jamais se contou ao mortal".

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